Ponte Preta está de olho em Bryan Borges, ex-Paysandu. Em Campinas, festa para o Arco-Íris, do Jardim Proença.
Do pouco que vi dele, é melhor que todos que atuaram pela Ponte Preta na posição, nesta temporada. Mas fiquem à vontade para palpitar.
Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 5 (AFI) – Ficar repetindo o mesmo ‘enredo’ sobre os clubes de Campinas já não dá.
Da Ponte Preta vem aí o lateral-direito Bryan Borges, oriundo do Paysandu.
Do pouco que vi dele, é melhor que todos que atuaram pela Ponte Preta na posição, nesta temporada.
Mas fiquem à vontade para ‘palpitar’ sobre qualquer assunto, pois a pauta de hoje ‘versa’ sobre o amadorismo de Campinas.
Parceiro José Rosa, presidente da Linfurc (Liga Independente de Futebol da Região de Campinas), me convida para a festividade de final de ano do Arco-íris, no domingo, clube em que é o técnico da categoria Sessentão.
Arco-íris, clube do Jardim Proença, faz parte do meu passado como atleta amador e de veteranos, nos campeonatos em Campinas.
SEGUNDO MAIS ANTIGO
Mais que isso: salvo engano é o segundo clube mais velho em atividade no amadorismo de Campinas.
Surgiu logo depois do Bela Vista, dos irmãos Antonio Carlos (Tonhão) e Zé Carlos, que também criaram a primeira equipe de futebol feminino na cidade.
Arco-íris nasceu em meados da década de 60 do século passado, quando alguns garotos que jogavam no caminho identificado como ‘areião’ passaram a atravessar a Avenida Princesa d’Oeste em direção ao Bar do Bardin, na esquina da Rua Joaquim de Paula Souza, para se incorporarem ao time em jogos amistosos.
COMANDANTE ZEZÉ FUNILEIRO
Aí, sob o comando do saudoso Zezé Funileiro, o clube foi se destacando e seguiu trajetória no Bar do Miguel, duas quadras acima, ainda na Princesa d’Oeste.
Duas ou três peruas Kombi transportavam a boleirada, ocasião que o ‘pingaiada’ apelidado de Edi batizou o clube de ‘mais arco do que íris’.
Como acompanhei o Arco-íris desde a sua fundação, para posteriormente jogar, posso testemunhar que antecedeu outras agremiações de bairros populares como Vila Rica e Costa e Silva, fundados entre o final dos anos 60 e começo dos 70, além do Parque Brasília, que nasceu em 1969.
Claro que tantos outros já existiam naquela época, como Grêmio Taquaral, Pátria, ABC do Castelo e Vila Teixeira, entre outros.
BETO NOVO LAR
Por curto período, o Arco-íris ficou inativo, mas providencialmente o comerciante Beto ‘Novo Lar‘ tratou de reativá-lo, com montagem de equipes competitivas no Amadorzão da Liga Campineira de Futebol.
Na ocasião, o ponto de partida da boleirada era em um bar na quadra acima da Igreja Nossa Senhora Aparecida, na Avenida Arlindo de Lemos, também no Jardim Proença.
Com o falecimento dele, o clube deu uma ‘esfriada’, mas o atleta-advogado Snil tratou de reativá-lo já nas categorias veteranos, máster até o Sessentão.
Parabéns, Arco-íris.






































































































































