Árbitro de 1986 aparece no Brinco e é vaiado pela torcida do Guarani
Em 1980 ele apitou outra final do Campeonato Brasileiro, entre Atlético-MG e Flamengo
O empate por 0 a 0 com o Vila Nova não foi o único motivo das vaias da torcida do Guarani
Campinas, SP, 05 (AFI) – O empate por 0 a 0 com o Vila Nova não foi o único motivo das vaias da torcida do Guarani. Na última segunda-feira, pela 22ª rodada da Série B, o ex-árbitro José de Assis Aragão esteve no estádio Brinco de Ouro e irritou os torcedores. Ele foi o senhor do apito na final do Campeonato Brasileiro de 1986 contra o São Paulo e entrou para a história do jogo ao não marcar uma penalidade clara em cima de João Paulo.
Com o empate por 3 a 3 durante o tempo normal, a final foi decidida nas cobranças de pênalti, sagrando o São Paulo campeão brasileiro daquele ano. Ainda assim, a torcida do Guarani nunca esqueceu o erro do ex-árbitro, que poderia ter mudado a história do clube. Mas esse não foi o único lance polêmico na carreira de José de Assis Aragão.
Em 1980 ele apitou outra final do Campeonato Brasileiro, entre Atlético-MG e Flamengo. Na ocasião, expulsou três jogadores do time mineiro e deu passe livre para o rubro-negro carioca levantar sua primeira taça na história. Mais tarde, em 1983, marcou o gol de empate para o Palmeiras no clássico com o Santos. Isso mesmo, o árbitro, mal posicionado, marcou um gol.
Polêmico, ele também foi acusado de ofender e perseguir jogadores durante as partidas. Quase todos os seus jogos terminavam em confusão. Também ficou conhecido por bater boca com a imprensa. José de Assis Aragão foi funcionário da Prefeitura de São Paulo, administrou o Pacaembu e foi presidente do Sindicato dos Árbitros do Estado de São Paulo. Por dois mandatos esteve a frente do Conselho Nacional do Esporte (CNE).






































































































































