Após estancar déficit, Deportivo La Coruña busca recuperar finanças

A tradicional equipe que já contou com muitas craques brasileiros está perto do retorno à primeira divisão na Espanha

A tradicional equipe que já contou com muitas craques brasileiros está perto do retorno à primeira divisão na Espanha

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Campinas, SP, 22 (AFI) – Depois de vencer o Mallorca por 2 a 0 em casa, com gols de Fede Cartabia e Quique González, o Deportivo La Coruña leva uma imensa vantagem para o segundo jogo dos playoffs da segunda divisão espanhol. A equipe do técnico José Luis Martí pode perder por um gol de diferença para ficar com a vaga e subir à primeira divisão.

Mesmo com o acesso encaminhado, a temporada não foi das melhores. Na classificação, os galegos ficaram apenas na sexta colocação, com 68 pontos e tenta a última das três vagas na primeira divisão através dos playoffs.

Com muitos problemas financeiros, o Deportivo tem conseguido reduzir sua dívida gradativamente. Em 2014, o rombo nos cofres era de 180 milhões de euros – R$ 688 milhões. Hoje, o valor é de 80 milhões de euros – R$ 305 milhões. A gestão do ex-presidente Tino Fernández conseguiu estancar um pouco o déficit, apesar do rebaixamento na temporada passada e vários outros problemas internos.

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Para Alex Centeno, repórter de esportes do jornal La Voz de Galicia, o Deportivo está em processo de recuperação econômica. “Nos anos 1990, o clube investiu no mercado brasileiro e trouxe jogadores muito bons para cá. Com a crise financeira, isso dificilmente vai acontecer. Talvez o Dépor precise de um brasileiro no elenco para ter sorte”, diz o repórter.

Rúben Romero vai além. “O Brasil é responsável pelos melhores anos da nossa história. Somos agradecidos aos brasileiros pelas tardes e noites de glória que nos proporcionaram”, diz o administrador de empresas na cidade. “Desde então, comecei a acompanhar o Campeonato Brasileiro. Aqueles jogadores maravilhosos, principalmente os que vieram do Palmeiras, me inspiram. O futebol brasileiro é técnico e vistoso. Ali se permite jogar de forma mais corrida. Não há rigor físico”, diz.