Aplicação tática defensiva tem dado bons resultados à Ponte Preta
Time traz empate por 1 a 1 com o Ituano, em Itu
Aplicação tática defensiva tem dado bons resultados à Ponte Preta
O empate por um gol entre Ponte Preta e Ituano se ajustou perfeitamente ao rendimento de ambos na tarde deste sábado no Estádio Novelli Júnior, em Itu.
As claras limitações deste remontado time pontepretano obrigam o treinador Eduardo Baptista a apostar num estilo de jogo de muita intensidade, com entrega total dos jogadores na marcação.
Até metade do segundo tempo, há um ganho considerável na proposta defensiva, visto que até o atacante Fellipe Cardoso recua para ocupar espaço aquém do meio de campo.
Assim, praticamente não sobram atalhos para um time de porte médio, como o Ituano, penetrar por dentro. Irremediavelmente é obrigado a usar os lados do campo, com o agravante de alçar bolas seguidamente à área pontepretana, a maioria delas rebatidas pelos defensores.
Com a proposta colocada em prática, a Ponte passou poucos riscos. Era natural que o Ituano intensificasse a pressão no segundo tempo, para ao menos alcançar o empate. Foi quando se caracterizou o desgaste de jogadores pontepretanos que faziam o vaivém, casos de Felipe Saraiba e principalmente Silvinho, que se arrastaram em campo a partir da metade daquele período.
EDUARDO BAPTISTA
Não há como discordar da proposta de Eduardo Baptista, até porque, de posse de bola, a Ponte também procurou jogar.
Desta forma, em algum período da partida, notadamente na primeira fase, a Ponte chegou até a ter mais posse de bola e rondou a área do goleiro Vágner. Todavia, não se pode cobrar tecnicamente mais do que os jogadores podem oferecer em qualidade técnica.
O atacante Fellipe Cardoso, por exemplo, a despeito do espírito guerreiro e característica de cabeceador, ainda precisa buscar melhor posicionamento em campo. Incontáveis vezes foi flagrado em impedimento, o que caracteriza a precipitação para continuidade das jogadas ofensivas.
Afora isso, o meia Léo Artur continua não convencendo de posse de bola, embora tenha que se reconhecer como jogador participativo no combate ao adversário.
Se o lateral-esquerdo Orinho tem confiança para avançar, o direito Emerson é confuso quando passa do meio de campo.
Assim, a Ponte Preta se escora na postura tática para somatória de pontos neste Campeonato Paulista, mas claro está que ao enfrentar equipes de maior potencial técnico vai encontrar mais dificuldades, visto que a tendência natural será se desgastar correndo atrás do adversário.
TRÊS CHANCES REAIS
Ao longo da partida, a Ponte Preta criou apenas três jogadas agudas de ataque.
Primeiro quando Léo Artur chutou rasteiro e o goleiro Vágner praticou defesa no canto direito. Depois o lance do gol, aos 26 minutos do primeiro tempo. Orinho aproveitou rebote do Ituano para cruzar de primeira. Detalhe: três jogadores pontepretanos estavam na jogadas, casos de Emerson, Luan Peres e Fellipe Cardoso, contra dois do adversário. Foi quando Cardoso testou de forma indefensável.
Depois, chance real de gol só quando Saraiva demorou para finalizar e foi travado pelo volante Serrato, do Ituano. O chute de Daniel, de fora da área, era plenamente defensável.
Quanto ao time mandante, além do gol do lateral-direito Igor Vinícius, só deu trabalho ao goleiro Ivan em finalização do centroavante Ronaldo.
O Ituano terminou o jogo mais inteiro exatamente porque soube dosar e levou vantagem nas substituições, principalmente Willian Henrique no lugar do ineficiente Claudinho, ex-Guarani.






































































































































