Goiânia, GO, 23 (AFI) – Ainda inconformado com a decisão do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) de anular sua vitória sobre a Ponte Preta, por 1 a 0, pela primeira fase da Copa do Brasil, a direção da Aparecidense parece ter descoberto um motivo para anular a votação.

O clube goiano alega que houve a participação de um auditor suplente no julgamento ocorrido, sexta-feira à noite, em Fortaleza (CE).

DEFENSOR CARIOCA
O advogado do clube goiano é o carioca Alessandro Kishino. Ele defende sua tese com muita convicção:

“Um auditor não poderia ter participado, porque ele é suplente de Comissão Disciplinar. Sei que é habitual a inclusão de membros da primeira instância serem convocados.

Acontece, porém, que na plateia existia um auditor titular, que poderia ter integrado o julgamento” – argumenta o jurista.

VIRADA NO JULGAMENTO
Na prática, o julgamento foi emocionante. O STJD abriu 4 a 0 para manutenção do resultado, mas depois houve o empate e o desempate coube ao presidente do STJD. NO final, 5 a 4 para a anulação do jogo.

Com esta decisão, o departamento de competições da CBF vai marcar outro jogo entre ambos. Por enquanto, suspendeu a realização da partida entre Bragantino-PA e Aparecidense, que seria disputada na quarta-feira próxima dia 27, no Pará, pela segunda fase.