Aos poucos a Ponte Preta começa a ter uma cara nesta Série B
Macaca começa a verificar processo de crescimento em seu futebol, com base na vitória por 2 a 0 sobre Brusque, na noite deste sábado em Campinas.
Pois diante do Brusque a Ponte Preta já adicionou ingredientes em sua conceituação tática. E mostrou sensíveis melhores
Campinas, SP, 30 (AFI) – Se antes havia razão apenas para ressaltar o espírito competitivo e intensidade na busca do resultado pela Ponte Preta, agora já se começa a verificar processo de crescimento em seu futebol, com base na vitória por 2 a 0 sobre Brusque, na noite deste sábado em Campinas.
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Desde o jogo contra o CRB, quando a Ponte Preta colocou em prática maior volume ofensivo, claro estava que faltava sentido de organização para construções de jogadas e consequentemente criar oportunidades de gols.
Pois diante do Brusque a Ponte Preta já adicionou ingredientes em sua conceituação tática.
Foi mostrado sentido de organização de jogadas pelo lado direito, com frequentes incursões do lateral-direito Norberto e triangulações pelo setor com a aproximação do volante Léo Naldi e presença do atacante de lado Danilo Gomes.
GOL DE NORBERTO
E foi acreditando nestas transições ao ataque que Norberto fez jogada pessoal e arriscou chute de fora da área, contando com a colaboração do goleiro Ruan Carneiro que caiu tarde na bola, aos 15 minutos do primeiro tempo: Ponte 1 a 0.
Troca de passes com mais rapidez para se chegar ao ataque foi outra coisa implementada, embora ainda haja incidência considerável de erros, sujeitos à correção.
Jogada combinada de bola parada, como na cobrança de escanteio no segundo pau, em que Léo Naldi ajeitou para cabeçada de Lucca foi coisa treinada, apesar do toque fraco na bola e defesa sem problema de Ruan Carneiro.
FELIPE AMARAL
Acreditar em garoto da base como o volante Felipe Amaral foi um ganho, considerando-se a vulnerabilidade no setor após incontáveis tentativas.
Confiante pelo apoio recebido, Amaral tem pautado por mais desarmes e assim oferece maior consistência ao quarteto defensivo, que igualmente deixou de cometer erros crassos como aqueles verificados no período de insistência com o lento zagueiro Fabrício.
AINDA FALTA
Reconhecimento desses pontos favoráveis não significa que o formato esteja devidamente ajustado.
Echaporã, designado como atacante de beirada, ainda está devendo melhor rendimento, embora um chute dele, em cobrança de falta, tenha resultado em bola explodindo no travessão do adversário.
Se Ramon Carvalho se vale do espírito competitivo, questiona-se sua capacidade de organização, e o time ganhou leveza quando ele cedeu lugar para Wallisson, que faz por merecer chance para iniciar partida.
Como a Ponte Preta já finalizou mais comparativamente a outras partidas, foi premiada com o segundo gol, que nasceu em cobrança de escanteio aos 21 minutos, em cabeçada de Wallisson e complementação de Lucca.
WAGUINHO DIAS
Com intenção de congestionar o meio de campo, o treinador Waguinho Dias, do Brusque, optou pela escalação de quatro homens no setor, sem que isso resultasse em progressão à área adversária.
É que o organizador de jogadas – meia Diego Jardel – esteve apagado, o veterano lateral-direito Pará já não dispõe daquela volúpia ofensiva de outrora, e quando das bolas cruzadas faltava o atacante centralizado para completação.
O erro do treinador Waguinho Dias foi posicionar Alex Sandro – homem de área – aberto pelo lado direito, enquanto Fernandinho ocupou o seu posto pelo lado esquerdo.
Provavelmente Waguinho tenha apostado na chegada à área adversária de meio-campistas, o que na prática não ocorreu.
Portanto, vitória inquestionável da Ponte Preta, que agora terá a semana cheia para os preparativos ao dérbi campineiro no domingo oito de maio.






































































































































