André Jardine comenta convocação de Daniel Alves e reforça: 'Em sua posição, o melhor do mundo'
Treinador do ouro em Tóquio ressaltou a importância de Daniel Alves
Lateral-direito foi capitão da seleção brasileira na campanha
Campinas, SP, 12 (AFI) – O Brasil conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 sob o comando de André Jardine ao bater a Espanha por 2 a 1 na prorrogação. A comemoração foi intensa, mas o treinador ainda precisou se explicar sobre Daniel Alves.
O lateral-direito e capitão da seleção brasileira na campanha se envolveu em polêmicas no retorno ao país para jogar pelo São Paulo, teve o nome ventilado no antigo clube Sevilla-ESP… As falas de Jardine, porém, foram sobre a convocação do multi-campeão.
NORDESTE EM PESO NA CONQUISTA
O ESCOLHIDO
Daniel Alves se juntou ao goleiro do Athletico-PR, Santos e o zagueiro do próprio Sevilla, Diego Carlos, como os jogadores com mais de 24 anos. Apesar de todos atuarem na defesa, o comandante tinha outras possibilidades.
“A gente tinha na nossa lista de radar um ou dois acima da idade por posição que entendia que podíamos chamar. O lateral-direito era o Dani. Por tudo que representa, pela história. Buscamos, pela idade, jogador de seleção principal e fosse vencedor.”
“No cenário, vimos que dificilmente o Emerson seria liberado pelo Barcelona, tínhamos uma vaga acima da idade, foi ganhando força o nome do Dani. Não falamos com ele muito antes para não gerar expectativa e frustrar.”
NÃO É SÓ A BOLA QUE AJUDA
O lateral direito também contou com um ponto a favor para a convocação. O carismático e bom jogador, claro, sempre tem boas relações fora dos campos e faz diferença.
“A relação que ele tem com o Branco ajudou muito, porque o Branco confia muito nele. Eu escuto muito a opinião do Branco, conhece muito ele. Ele falou: ‘Esse é um cara especial que você não vai se arrepender, que ele vai dar conta do recado.”
AINDA É O MELHOR?
O ouro veio e Daniel Alves foi um dos principais jogadores da seleção brasileira. André Jardine, então, não tem do que se arrepender. O treinador deu a sonhada chance para o atleta de 36, que não decepcionou, e ainda ressaltou: “melhor do mundo”.
“O Dani, quando escuta falar de seleção, já vemos o olho dele brilhar. A relação dele já foi: ‘Professor, pode contar comigo. Quero muito ganhar uma medalha olímpica, já que não tive a chance nas Olimpíadas passadas. Vamos ganhar junto isso aí’. Senti muita firmeza da parte dele, não me arrependo nem um pouco, porque foi um cara fantástico.”
“Não só tecnicamente falando, porque ele deu uma aula de futebol em todos os jogos. Em sua posição, é o melhor do mundo, porque ainda ninguém joga tanto futebol como ele. Mas, muito mais do que isso, foi um líder, um cara que inspirou, gerou ambiente. Esteve sempre ali de corpo e alma.”
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