Campinas, SP, 15 (AFI) – De certo, bugrinos fanáticos como Léo (PR) estão a indagar: Marcelo Chamusca chegou para dirigir o Guarani, fez preleção prolongada ao elenco, tem treinado a equipe, respondeu perguntas de repórteres de forma enfática e nada do titular da coluna opinar?
Sim, ouvi atentamente a entrevista dele na segunda-feira, quando em determinado momento ressaltou que conhece 100% do elenco bugrino, quer por ter trabalhado com alguns dos jogadores em outros clubes, quer por tê-los enfrentado. _____________________________________________________________________
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Ora, se conhece todo mundo, é natural que se esperasse tomadas de posições no comando do elenco já para o jogo contra o Sampaio Corrêa, na noite do próximo sábado, no Maranhão.
Pelo que se vê, a probabilidade é de moldar a equipe com a velha máxima de ‘na ausência do titular a vaga fica com o reserva imediato’.
Todavia, isso é questionável, dependendo da circunstância.
Se de fato ele conhece todo mundo, claro está que é extremamente perigosa a opção por Eliel como substituto do suspenso Matheus Pereira, na lateral-esquerda.
Se fizer diferente seria uma incoerência?
Não, mas pelo visto deve manter postura protocolar.
PIMENTINHA
Devido à problema viral, Pimentinha desfalcou o Sampaio Corrêa contra o Cruzeiro, mas já retornou aos treinos e a mídia maranhense dá como certa a volta dele contra o Guarani, na noite de sábado.
Eliel não é confiável no time bugrino, principalmente no enfrentamento ao driblador Pimentinha, canhoto que se posiciona no lado direito do ataque e provoca ‘salseiro’ em marcadores até categorizados, quanto mais duelando com Eliel.
Fazer o que, então?
Improvisar, mesmo que descontente o reserva imediato da posição.
Chamusca e Michel Alves: dupla responsável pelo futebol do Guarani. Foto: Thomaz Marostegan – GFC
LEANDRO VILELA
Quem?
O mais recomendável seria deslocar ali o volante Leandro Vilela, pois conta com índice aceitável no desarme, velocidade para o acompanhamento e, de certo, pode provocar disputa com probabilidade que dê certo.
Quem supõe que a alternativa incorreria em tentativa de cobrir um santo para descobrir o outro – na cabeça da área -, é preciso ratificar que Pimentinha é a referência ofensiva no time maranhense.
Logo, marcá-lo com precisão seria meio caminho andado ao Guarani para se projetar algo melhor na partida.
Afora Pimentinha, aparentemente o Sampaio não chega a assustar, embora reconheça-se que coloca em prática muita competitividade.
Pelo menos na partida do Sampaio Corrêa contra o Cruzeiro, deu-se pra observar que o lateral-esquerdo João Victor foi desatento na marcação.
Seria isso um indício que deva ser explorado pelo Guarani?