Botafogo vence e Alex Telles se emociona após marcar de pênalti

Lateral volta a marcar de pênalti diante do Vasco e comemora vitória do Botafogo no Engenhão.

Lateral do Botafogo marca de pênalti contra o Vasco, reencontra Léo Jardim e desabafa após vitória por 3 a 0 no Brasileirão 2025.

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Alex Telles marca contra o Vasco. (Foto: Divulgação/Botafogo)

Rio de Janeiro, RJ, 6 (AFI) – O Botafogo venceu o Vasco por 3 a 0 na 32ª rodada do Brasileirão 2025 e contou com gol de pênalti de Alex Telles em confronto marcado pelo reencontro do lateral com o goleiro Léo Jardim. O camisa 13 já tinha perdido uma cobrança diante do rival na Copa do Brasil, mas desta vez mandou no meio do gol e não desperdiçou.

A comemoração de Telles foi marcada por emoção. Ele correu até a bandeirinha de escanteio, colocou a mão na cabeça e mostrou desabafo após o lance decisivo. O lateral explicou que o gesto foi uma resposta à pressão mental vivida nesta temporada e à lembrança da eliminação para o Vasco na Copa do Brasil.

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No duelo anterior entre as equipes, em setembro, Alex Telles teve o pênalti defendido por Léo Jardim, o que contribuiu para a eliminação alvinegra na Copa do Brasil, mesmo tendo feito também um gol naquela partida. Desta vez, o lateral não quis saber de brincadeira e balançou as redes no clássico, ajudando o Botafogo a sair com a vitória elástica.

Telles destacou a importância do aspecto psicológico, dizendo:

“O mental serve para momentos bons e, principalmente, momentos não tão bons, que estamos passando nessa temporada. Confesso que esse pênalti foi diferente pelo fato da Copa do Brasil, me cobrei muito depois daquele jogo. Por ser também no Léo Jardim, simbolizou muito a minha comemoração, mas também mostrou como o grupo é forte. O futebol te massacra no dia a dia, eu dou meu melhor no treino. Quando isso faz diferença eu fico feliz”.

ALEX TELLES E O PÊNALTI

No reencontro com Léo Jardim, o lateral apostou em uma cobrança forte e centralizada. Telles revelou que estuda os goleiros para surpreender nas cobranças, afirmando:

“Sei que os goleiros estudam minha forma de bater, mas eu também estudo muito os goleiros. Vejo muito os jogos, os vídeos dos goleiros que vou jogar. O de hoje foi psicológico, mais uma briga mental com o Léo (Jardim), para saber onde cada um ia. O pênalti da Copa do Brasil eu tinha certeza que ele não iria no meu (chute) chapado porque eu tinha batido assim no tempo normal, mas faz parte, eu dei meu melhor. Hoje fui feliz, consegui ajudar o time a vencer. Sem muita brincadeira. Foi forte no meio”.