Albéris, lateral-esquerdo do Guarani na decisão paulista de 88

Albéris, lateral-esquerdo do Guarani na decisão paulista de 88

Albéris, lateral-esquerdo do Guarani na decisão paulista de 88

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Por duas vezes o Guarani chegou à final do Campeonato Paulista, e em ambas ocasiões ficou como vice-campeão.

Se em 2012 inesperadamente o time engrenou e disputou título com o Santos, com derrotas por 3 a 0 e 4 a 2 no Estádio do Morumbi; em 1988, chegou à decisão em condições de igualdade com o Corinthians, e com chances reais de levantar o caneco, visto que havia empatado a primeira partida no Morumbi por 1 a 1, e o segundo jogo estava marcado para o Estádio Brinco de Ouro, com público de 49.727.

Todavia, o centroavante Viola foi o carrasco dos bugrinos, ao marcar o gol da vitória corintiana por 1 a 0, com arbitragem de Arnaldo Cezar Coelho.

Albéris

Albéris

E naquele Guarani de 31 de julho de 1988, o lateral-esquerdo foi o recifense Albéris José de Almeida, que em março passado completou 57 anos de idade.

Que tal recordar o Guarani daquele jogo, do técnico José Luiz Carbone? Sérgio Neri; Marquinhos, Vagner Bacharel, Ricardo Rocha e Albéris; Paulo Isidoro, Barbieri (Mário Maguila) e Boiadeiro; Neto (Careca), Evair e João Paulo.

Observação: o Careca em questão nada tem a ver com o lendário Antonio de Oliveira Filho, campeão brasileiro de 1978.

Albéris foi o típico lateral marcador. Quando avançava, no máximo alçava bola à área adversária ao atingir a ‘linha’ intermediária.

Isso explica o histórico de 13 anos de carreira e apenas um mísero gol, quando atuava pela Portuguesa, e atrevessava o melhor momento na carreira, tido em 1985 como melhor jogador da posição no Campeonato Paulista.

Foi a temporada em que a Lusa disputou e perdeu o título para o São Paulo, com Albéris expulso pelo árbitro José Carlos Gomes do Nascimento no segundo confronto, juntamente com o quarto-zagueiro Eduardo.

Foi jogo de vitória são-paulina por 2 a 1, com público de 99.025 pagantes.

Eis o time luso, comandado por Jair Picerni: Serginho; Luciano, Luis Pereira, Eduardo e Albéris; Célio, Toninho e Edu Maragon; Toquinho (Jorginho), Luiz Müller e Esquerdinha.

A passagem pela Portuguesa precedeu chegada ao Guarani em 1987, com permanência de três anos.

Ele jogou no Palmeiras em 1990, depois Goiás, até iniciar a trajetória de estrada da volta no futebol, com encerramento no Cascavel em 1994.

Com 1,70m de altura, foi promovido ao profissional do Náutico em 1981 como zagueiro, com posterior deslocamento à lateral-esquerda, onde foi fixado.