Adson Batista, presidente do Atlético-GO, diz que não mudaria nada que fez no ano

O Dragão está com grandes chances de cair para a Série B

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Adson Batista, presidente do Atlético-GO, diz que não mudaria nada que fez no ano. (Nathália Freitas)

Goiânia, GO, 03 (AFI) – O Atlético Goianiense perdeu mais uma na Série A do Campeonato Brasileiro. Desta vez o clube foi derrotado para o Santos por 3 a 2 e se complicou na luta contra o rebaixamento.

O Dragão chegou a liderar o placar na partida, mas sofreu a virada no segundo tempo, um deles sendo falha da defesa. Adson Batista, presidente do clube, comentou sobre o jogo.

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Adson Batista, presidente do Atlético-GO, diz que não mudaria nada que fez no ano. (Nathália Freitas)

“A situação ficou muito ruim, porque nossos concorrentes ganharam os jogos. O Atlético fez o melhor primeiro tempo do campeonato. Depois que a gente deu o gol para o Santos, o time sentiu muito, a carga emocional pesou. Foi um ano de muitos problemas na parte defensiva. Futebol tem que ter equilíbrio em todos os setores. Infelizmente, as trapalhadas aconteceram, passamos por problemas profundos de erros individuais. Estamos pagando por isso”, disse.

Com a eminente chance de rebaixamento, o Dragão não tem mais confrontos diretos até o final do campeonato, mas, verá o Curitiba enfrentar o Cuiabá. Os dois times também brigam contra o rebaixamento. Sobre a atual situação, Adilson batista admitiu que está muito difícil.

“Com toda sinceridade, a gente tem que ser realista. Ficou muito difícil, se a gente ganha aqui hoje, continuava em uma situação boa, porque estava tudo um ou dois pontos. Agora é quatro, cinco pontos, então eu sou muito realista e vou continuar sendo verdadeiro. Enquanto tiver chance vamos lutar. As chances diminuíram”, assumiu.

Quando perguntado sobre fazer algo diferente se pudesse voltar no passado, o presidente afirmou que não faria nada diferente.

“Agora é o momento das pessoas procurarem os culpados. Poderia fazer isso ou aquilo. Ninguém tem bola de cristal, fizemos as coisas certas, nosso time foi campeão goiano com méritos, fizemos duas boas copas, invejáveis para a história do clube. O Brasileiro, infelizmente, emocionalmente o time se abalou em momentos cruciais. Entendemos que algumas coisas poderiam ter acontecido de maneira diferente e vamos sair mais amadurecidos com isso”, afirmou.

A maior preocupação dos dirigentes caso aconteça a queda é a diminuição de receita e uma eventual falta de investimento para a próxima rodada. Mas, Adson Batista não demonstrou preocupação alguma com isso caso o time caia.

“Sou um cara pé no chão, não fico aqui pagando 300, 400 ou 500 em um clube emergente, que não pode aventurar dessa forma. O maior salário do Atlético hoje é R$ 150 mil e é poucos que chegam a esse número. Então, estamos trabalhando de maneira consistente, buscando fazer o Atlético crescer de maneira sólida. O Atlético hoje se mantém sem recurso da Série B, não pode esbanjar, tem que saber trabalhar com pouco para voltar à Série A, caso ocorra o descenso”, comentou.

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