Adeus ao talentoso meia Eli Carlos
Como jogador foi muito longe, brilhando no Cruzeiro e Coritiba, com passagem rápida pelo Flamengo de Zico & Cia
Adeus ao talentoso meia Eli Carlos
Ainda com idade de atleta infantil, Eli Carlos já integrava o time amador adulto do Comercial da Vila Teixeira, em Campinas.
Como já se destacava, foi levado ao juvenil do Guarani em meados da década de 70, e ali começava trajetória vitoriosa.
Pois esse Eli jogador, treinador, supervisor e radialista morreu na manhã deste 22 de maio, um mês depois de completar 66 anos de idade.
Aí, enquanto Guarani e Cruzeiro foram protocolares no envio de sentimentos à família, a direção do Flamengo extrapolou com citação de que ‘lamenta profundamente a morte’, quando de certo a maioria de seus dirigentes sequer constatou a passagem de Eli Carlos pelo clube em 1978, quando atuou ao lado do goleiro Raul, lateral Júnior, meio-campistas Carpeggiani, Adílio e Zico, e atacante Tita.
Um ano antes ele atravessou fase áurea no Cruzeiro, coroada com título estadual e artilharia da competição: 17 gols. Foi quando reencontrou o saudoso volante Flamarion, seu companheiro dos tempos de Guarani.
HABILIDADE
Na passagem pelo Coritiba em 1975, Eli já havia sido fixado como ponta-de-lança, mas no início de carreira, no Guarani, atuava como meia-armador, quando mostrava habilidade na condução da bola, lucidez para vislumbrar atacantes em condições para concluir jogadas, ou ele mesmo no enfrentamento a goleiros adversários.
À época juntava-se a recém-promovidos da base como o saudoso meia Washington, centroavante Clayton, volante Ednaldo e lateral-direito Wilson Campos.
A exemplo da maioria dos boleiros de seu tempo, houve queda de rendimento do futebol, que resultou em passagens por pequenos clubes. O último deles foi o Palmeirinha de São João da Boa Vista.
AUXILIAR-TÉCNICO
Com Beto Zini na presidência do Guarani em 1988, Eli voltou ao velho ninho na condição de auxiliar-técnico de Carbone, chegou a substitui-lo posteriormente, e ainda treinou Uberlândia e Francana.
Na prática se revelou melhor como supervisor e adjunto de empresários de futebol.
Apesar disso, sentiu-se mais confortado com microfones nas mãos, ao atuar como comentarista da Rádio Bandeirantes-Campinas.
Por Ariovaldo Izac





































































































































