Campinas, SP, 21 (AFI) – Nesta quarta-feira foi anunciada liberação para a imprensa acompanhar a programação de treinos do Guarani. E daí? Pelo menos, segundo se informou, isso deve se repetir uma vez por semana. Quem garante é o técnico Umberto Louzer.

Cá pra nós: muito pouco. Por vezes o treinador pode especificar abertura de treino justamente quando há intenção de mostrar inovações táticas de valorização de seu trabalho, ou tentativa de correções de defeitos não colocados em prática pelo comandado.

Resta saber se também deverá ocorrer a tal abertura para o chamado treino apronto. Antigamente era neste exercício que dúvidas acabavam dirimidas, com as opções testadas.

De mais a mais, será que profissionais de mídia indicados para acompanhamento terão pleno discernimento sobre o receituário do treinador? Seja como for, a iniciativa é válida aos profissionais devidamente credenciados, para evitar infiltrações de penetras.

LIBERAÇÃO TOTAL
Espera-se que, na sequência, a liberação seja estendida de forma ininterrupta, pois a mídia pode funcionar como instrumento de plena amostragem sobre comportamentos de atletas nas programações de treinos físicos e perseverança na aplicação da metodologia aplicada pelo treinador.

Claro que nem sempre o pessoal da reportagem tem leitura adequada daquilo que é preparado.

Nos meus tempos de reportagem, mesmo após irretocáveis treinos coletivos dos titulares, uns e outros ainda perguntavam ao treinador se o time estava definido para o jogo seguinte.

ÊNIO ANDRADE

Aí, quando o questionado era o saudoso Ênio Andrade, a resposta, merecidamente malcriada, era: ‘Você não assistiu ao treino?’ Seja como for, o repórter não pode ficar exclusivamente na dependência de repasses de informações do assessor de imprensa do clube.

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