Acertos de Brigatti contra o Tombense devem ser ressaltados

Ficou claro que, embora tardiamente, foram colocadas em prática alterações óbvias, cobradas e bem-sucedidas na equipe da Ponte Preta

Além, é claro, do acertado esquema ofensivo e a indispensável dose de 'vamos lá, moçada'.

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BLOG DO ARI

Campinas, SP, 13 (AFI) – Sei lá eu se foi da cabeça do treinador pontepretano João Brigatti ou de bons conselhos recebidos sabe-se lá de quem, mas ficou claro que, embora tardiamente, foram colocadas em prática alterações óbvias, cobradas e bem-sucedidas na equipe da Ponte Preta no jogo contra o Tombense, além, é claro, do acertado esquema ofensivo e a indispensável dose de ‘vamos lá, moçada’.

Desta vez, sabe-se lá se em decorrência do natural ‘puxão de orelhas’, de ter caído do céu algum bicho especial ou qualquer outro alento motivacional, ficou claro que o time correu pra valer. Bem mais que o Tombense.

Convenhamos que correria é o mínimo que se exige nesta encruzilhada que a Ponte Preta se enfiou, mas sabiamente foram sacados jogadores que não faziam por merecer camisas entre os titulares.

RAMON CARVALHO

Por que a demora para ‘sacar’ o volante Léo Naldi?

Embora saiba-se que não haja nada de excepcional no substituto Ramon Carvalho, pelo menos ficou claro ter colaborado para vitalizar a pegada no setor.

O caminho óbvio, no ataque, seria a busca de outra alternativa em vez de Eliel, que não tem convencido.

E embora Pablo Dyego ainda não tenha ratificado aquilo que já demonstrou no clube, foi melhor no sábado.

Talvez a ausência do lateral-direito Luiz Felipe nas partidas anteriores tenha sido justificada por lesão, mas viu-se o setor mais guarnecido com a volta dele, além de fazer o básico de arrastar a bola ao ataque.

Assim, com pegada mais intensa na cabeça da área, o compartimento defensivo pontepretano não passou susto contra o Tombense.

CORAGEM PARA ATACAR

Diferentemente de outras partidas, quando a postura do time pontepretano era jogar atrás da linha da bola, diante do Tombense a proposta foi atacar, fazer um jogo ‘pau a pau’, como se diz na gíria do futebol.

Claro que embora a bola tivesse rondado mais vezes a área adversária, a produtividade ainda está bem aquém do esperado. Ajustes, mínimos que sejam, são inadiáveis, para que o time encontre o caminho dos gols.

Não bastasse a falta de tempero ofensivo, ainda se vê o centroavante Jeh mais preocupado em arrumar encrenca com defensores adversários, que resultam em cartões amarelos desnecessariamente.

ÉLVIS

Ainda se vê o meia Élvis com as melhores das intenções no trato à bola, mas, quando consegue articular alguma coisa, falta continuidade no setor ofensivo.

E também pesa contra ele suportar, se muito, um tempo de jogo, devido a precariedade de seu condicionamento físico.

Logo, é melhor explorá-lo ao máximo até o intervalo das partidas para, incontinenti, se programar outras opções para o time.

ATÉ SÁBADO

Se você, pontepretano, respirou aliviado no último final de semana, prepare-se para novo teste cardíaco no próximo sábado, quando o desafio será trazer ponto(s) de Caxias do Sul, diante do Juventude.

Paradoxalmente, desta vez o bugrino que projeta o melhor para o seu time não se omite ao citar que espera, sim, uma ajuda dos pontepretanos, pois o Juventude é concorrente direto na briga pelo acesso.

Não estranhem bugrinos pouco se ‘lixando’ se o seu time será beneficiado com um empate, que seja, da Ponte Preta, no sábado, porque antes de mais nada esperam a desgraça da rival, como pode ser observado na seção de comentários na plataforma https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.

Também no sábado, já que o Ituano está praticamente salvo, o pontepretano espera que ele comece a ‘cavar a sepultura’ da Chapecoense, em jogo programado para Itu.

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