ABRACE comemora decisão que defende liberdade de imprensa

O presidente da ABRACE destacou a importância de discutir decisões importantes como essa em contexto nacional

A ação contra jornalista tinha como base uma suposta ofensa publicada em rede social

ABRACE comemora decisão que defende liberdade de imprensa (Foto: Divulgação)
ABRACE comemora decisão que defende liberdade de imprensa (Foto: Divulgação)

Porto Velho, RO, 25 (AFI) – A Associação Brasileira de Cronistas Esportivos (ABRACE), através do seu presidente, Artur Eugênio Mathias, ficou feliz com a decisão da Justiça de Rondônia, que não aceitou uma ação do presidente da Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER) contra o jornalista Antônio Alexandre Araújo.

A ação, com valor estimado em R$ 20 mil, tinha como base uma suposta ofensa publicada em rede social. O jornalista teria utilizado a palavra “câncer” para fazer referência à gestão do dirigente da FFER, Heitor Costa.

ABRACE comemora decisão que defende liberdade de imprensa (Foto: Divulgação)
ABRACE comemora decisão que defende liberdade de imprensa (Foto: Divulgação)

ABRACE COMEMORA

O presidente da ABRACE destacou a importância de discutir decisões importantes como essa em contexto nacional. Ele afirmou ainda que a liberdade de expressão deve ser respeitada, assim como a democracia.

“É importante que decisões desse porte venham a ser discutidas em âmbito nacional. Não há dúvida que Heitor Costa, presidente da FFER, não é um presidente ativo e operante. Eu não tenho dúvidas que o futebol de Rondônia seria melhor sem o Heitor Costa”, comentou Artur Eugênio.

“A liberdade de expressão tem que prevalecer, principalmente em casos de presidentes totalitários e que não primam pela democracia”, finalizou.

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CRÍTICA LEGÍTIMA

A defesa do jornalista afirmou em contestação que a expressão utilizada para criticar o presidente da federação é uma metáfora recorrente no meio esportivo, destacando também que informações a respeito do aumento salarial de Heitor Costa foram publicadas em diferentes portais de notícias.

O juiz Dalmo Antônio de Castro Bezerra, que assinou a sentença, reconheceu que a palavra utilizada foi “forte e contundente”, no entanto, além de ser interpretada como uma metáfora direcionada à gestão, não extrapolou limites da crítica legítima que faz parte do cargo ocupado.