A lista é grande: Manoel Maria, Paulo Robson, Careca, Arinelson, Giovanni, Magno, Ganso, Pará entre outros que só passaram pela vila mais famosa do mundo e não conseguiram marcar seus nomes.

Para a torcida do Peixe que não conhece o Moisés, trata-se de um “moleque” magrinho, de muita velocidade, destemido e que não tem medo de fazer gols! Aqui em Belém fez chover no campeonato Paraense deste ano quando teve a sua primeira oportunidade na equipe profissional.

Sua saída do Paysandu não foi das melhores, fazendo parte do grupo e titular absoluto para a campanha da série C, preferiu tentar na Justiça em uma saída nada amigável com o Paysandu que o tirou da miséria e lhe deu casa, comida, roupa lavada e mais 10 mil reais por mês.

O novo atacante contratado pelo Santos teve na empresa do também jogador Magno ex Santos e que está jogando no Japão o apoio para tentar essa saída na saudável, já que a Justiça não reconheceu as reclamações do jogador.

O clima ficou tão insuportável que de ídolo da torcida, passou a ser vaiado nos treinamentos e nas ruas de Belém.

Moisés não está pronto, precisa de trabalhos específicos e de uma aclimatação neste grande centro que pertence agora. Mais nada que o campeonato brasileiro sub 23 não se encarregue de fazer essa adaptação. Ao Paysandu restou 600 mil reais e 20% dos direitos federativos, nada mal para um clube paraense que teve no Vélber quando vendido ao São Paulo a maior negociação até aqui no valor de 800 mil e na época o Paysandu jogava Série A.