Abel, antigo ponteiro da Ponte, trabalha como treinador
Abel, antigo ponteiro da Ponte, trabalha como treinador
Abel, antigo ponteiro da Ponte, trabalha como treinador

Quem viu o ponteiro-esquerdo Abel de Souza Ribeiro jogar com a camisa da Ponte Preta, no biênio 1981-82, e concomitantemente ouviu entrevistas dele naquele período, a percepção lógica foi de um boleiro desligado, pois ora fazia salseiro em cima de laterais, ora sumia do jogo. O conteúdo das falas nada indicava espírito de liderança. Logo, quando se constata que a carreira dele como treinador já passa de 20 anos, a surpresa é geral.
Em 1979, Abel se transferiu do Grêmio Maringá – interior do Paraná – para a Ponte Preta, mas não havia espaço na posição, pois o elenco contava João Paulo e Tuta, que se recuperava de sérias lesões no joelho. Por isso ele foi repassado por empréstimo ao Bahia.
Abel começou de fato a sua trajetória na Ponte Preta no dia 5 de junho de 1980, no empate sem gols com o Palmeiras, em Campinas. O time daquela ocasião? Robson; Rudney, Juninho, Nenê Santana e Odirlei; Zé Mário (Barrinha), Osvaldo e Dicá; Serginho, Paulinho e Abel (Humberto).
Com dificuldades iniciais de adaptação, Abel não se firmou como titular após chance dada pelo saudoso treinador Zé Duarte. Jair Picerni, que o substituiu, optou por deslocar o ponteiro Serginho da direita à esquerda, culminando com a fixação de Luiz Sílvio na outra extremidade.
POUCOS GOLS
Só após dois meses na reserva Abel recuperou a posição, mas tinha incrível dificuldade para marcar gols. Por isso foi muito festejado quando marcou dois na goleada pontepretana sobre o Corinthians por 3 a 0, no Estádio do Morumbi.
Na passagem pela Ponte Preta, Abel era sempre candidato a substituições no segundo tempo. Frequentemente cedia lugar para o meio-campista Humberto, ou quando o time precisava de força ofensiva entravam, em períodos diferentes, Bebeto, Delano e Zezinho.
Com a chegada do treinador Dudu, substituindo Dino Sani, o meia Ângelo passou a ser o preferido com a camisa onze, e na ausência dele o escolhido era o também meia Paulo César.
TREINADOR
Entre outros clubes, Abel jogou ainda no Atlético Paranaense e Figueirense, onde encerrou a carreira em 1990. Cinco anos depois, no mesmo clube catarinense, iniciou a trajetória como treinador, com repasse em 15 clubes basicamente da região Sul do país. Seu trabalho recebe elogios da imprensa esportiva catarinense nas passagens, ainda, por Criciúma e Joinville.
Atualmente, com 59 anos de idade, trabalha no Glória (RS).





































































































































