Acusado de ato racista contra fotógrafo em duelo da Série B se apresenta em Delegacia

Segundo o titular da Delegacia, Luiz Carlos de Oliveira, o acusado se apresentou com dois advogados e negou os fatos

Segundo o profissional de imprensa, o acusado proferiu ofensas racistas, chamando-o de “preto filho da p…”.

Coritiba Serie B
Acusado de ato racista contra fotógrafo em duelo da Série B de apresenta em Delegacia

Curitiba, PR, 04 (AFI) – Quatro dias após ser acusado de racismo pelo fotógrafo Franklin de Freitas no duelo entre Coritiba e Brusque, no estádio Couto Pereira, que aconteceu no último domingo (28), pela segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, um idoso, que é sócio-torcedor do Coxa, se apresentou nesta quinta-feira (04) à Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), que acompanha o caso.

O titular da Delegacia, Luiz Carlos de Oliveira, disse que o acusado se apresentou com dois advogados e negou os fatos. Segundo o profissional de imprensa, o acusado proferiu ofensas racistas, chamando-o de “preto filho da p…”.

Com isso, o delegado pediu ao fotógrafo, uma foto que possam provar a acusação. Por enquanto, o inquérito continua, mas ainda sem indiciamento. Mas, o acusado disse que tem testemunhas que comprovam que ele não cometeu o ato racista.

Caso a investigação se torne um inquérito, o caso será encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MPPR) na denuncia por racismo. O crime de racismo no Brasil prevê prisão de 3 a 5 anos e multa. O fotógrafo também quer abrir um processo por danos morais contra o torcedor.

O CASO
Durante o duelo entre Coritiba e Brusque, o fotógrafo Franklin de Freitas, que também exerce o cargo de editor de Fotografia no jornal Bem Paraná e é presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Paraná (Arfoc-PR), ouviu um torcedor proferiu ofensas racistas, chamando-o de “preto filho da p…”.

Diante do ocorrido, Franklin prontamente registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe). Ele descreveu o momento em que foi alvo da ofensa, ocorrido enquanto fazia registros no setor Pro Tork do estádio.

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