Que tal a proposta para transmissão de futebol no rádio sem o narrador?
Detalhamento de cada lance de uma partida está obsoleto; proposta de mudança
Que tal a proposta para transmissão de futebol no rádio sem o narrador?
Quem diria que a Rede Globo de Televisão fosse implantar programa jornalístico às 5h da madrugada? Reflexo da modernidade para atender a enorme demanda de telespectadores que acordam bem cedo.
A cada dia um número maior de emissoras de rádio troca o ‘vitrolão’ e papo furado de comunicadores por programação segmentada em informações.
Apesar desta revolução nos meios de comunicação, o rádio esportivo continua conservador e superado. Mantém a convencional e obsoleta estrutura de 60 anos de transmissão de futebol, com narrador ‘metralhadora’ na descrição de todos os lances de uma partida.
Domingo passado fiz questão de ‘corujar’ emissoras de rádio de São Paulo na transmissão da goleada do Timão sobre o Corinthians-Casuals por 3 a 0 e constatei que nada mudou.
DIRETOR
Como na terça-feira havia agendado reunião com o diretor Élcio Paiola, do portal Futebol Interior, para implementação do Blog do Ari, coloquei à mesa, pela enésima vez, proposta diferenciada de jornada esportiva para execução no segmento de rádio da casa, que começa com o sepultamento do narrador de futebol e o grito prolongado de gol.
O projeto prevê a transformação da jornada esportiva em programão de esporte, do tipo pós-jogo, mas tudo com bola rolando.
Em vez da centralização de comando de transmissão em um jogo, seriam instalados postos em várias cidades nas proximidades de Campinas, sendo que apenas um profissional de cada uma participaria alternadamente da jornada com as principais informações.
Sem o narrador, a responsabilidade do comando da transmissão ficaria com o âncora, no estúdio, que acionaria os diferentes postos com realização de partidas. Claro que haveria liberdade para intervenção de repórteres nos postos, desde que a informação seja plenamente justificável.
PONTE PRETA E GUARANI
Adaptando-se à realidade local, jogos com envolvimento de Guarani e Ponte Preta seriam recheados de comentaristas e repórteres e, consequentemente, uma abertura maior para participação dos profissionais.
O projeto contemplaria postos em Americana (Rio Branco), Santa Bárbara d’Oeste (União Barbarense), Piracicaba (XV de Novembro), Limeira (Independente), Mogi Mirim, Itu (Ituano), Jundiaí (Paulista) e Capivari (Capivariano).
Custo elevado de telefonia? Nem tanto, assim como há opção do Skype.
Na própria redação poderiam ser instalados outros postos com comentaristas sintetizando os jogos de Santos, Corinthians, São Paulo e Palmeiras através das imagens do circuito fechado de televisão.






































































































































