Por absoluta falta de informação relevante, não tenho aberto espaço na coluna para publicações sobre o Guarani.

Eis que na quinta-feira chegou ao Estádio Brinco de Ouro o atacante Flávio Caça Rato, que ouvi falar na passagem pelo Santa Cruz (PE) de 2011 a 2014.

Caça Rato foi contratado para disputar o Campeonato Paulista da Série A2 do ano que vem, e desde abril passado está desvinculado de clubes profissionais, após passagem pelo Remo do Pará.

O marketing de Caça Rato conhecemos muito bem.

A rigor, abusaram de marketing na camisa vestida pelo rapaz quando da apresentação. E pra variar, o presidente do clube, Horley Senna, pegou carona na apresentação do atleta, coisa plenamente dispensável.

Se o marketing de Caça Rato repercute, a quantas anda o futebol?

Seu recente histórico foi participação no Campeonato Amador da Liga Ipojucana de Futebol, do município de Ipojuca, em Pernambuco.

Conforme publicação no Jornal do Commércio de 25 de outubro passado, Caça Rato estreou na equipe Boca Junior daquela competição amadorística e passou em branco apesar de seu clube ter imposto goleada por 8 a 2 sobre o Independente.

POUCOS GOLS

Eis a pergunta que não foi feita durante apresentação de Caça Rato no Guarani: por que apenas 43 gols na carreira em 258 partidas disputadas.

Pelo menos esta é a biografia divulgada pelo Google. Das 124 partidas disputadas com a camisa do Santa Cruz foram anotados 20 gols. No Sport Recife, em 21 jogos apenas cinco gols. Proporção ainda inferior foi registrada na passagem pelo Remo nesta temporada, com dois gols em onze partidas.

Por que este histórico de poucos gols? Como tem sido o aproveitamento dele no jogo aéreo, considerando-se a estatura de 1,76m de altura?

Seja como for, que Caça Rato desminta os números mostrados em sua carreira e faça os gols que o Guarani tanto vai precisar na Série A2 do Campeonato Paulista.