Série D: Zagueiro do Operário diz que desrespeito do rival foi combustível extra

“Em nenhum momento a gente desrespeitou o time deles, e da parte de lá teve desrespeito. Isso nos motivou muito”, disse Sosa

“Em nenhum momento a gente desrespeitou o time deles, e da parte de lá teve desrespeito. Isso nos motivou muito”, disse Sosa

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Ponta Grossa, PR, 01 (AFI) – O Operário passou pelo Espírito Santo e selou a vaga para as quartas de final, num jogo em que as duas equipes tiveram posturas distintas. Fazendo um jogo ofensivo desde o início, o alvinegro precisou ser paciente para encontrar o seu gol. O tento marcado por Schumacher aos 24 minutos do segundo tempo, que levou a disputa para os pênaltis, onde o Operário venceu por 4 a 2.

Autor da assistência para o gol do Operário que levou o jogo contra o Espírito Santo para os pênaltis, o atacante Quirino salientou a postura do grupo jogando dentro de casa, e atribuiu o grande jogo a força da torcida. “Foi na raça, sofrido, bem do ‘jeito Operário’ de vencer. Fomos coroados pelo nosso trabalho, sem contar que essa torcida maravilhosa nos apoiou o jogo inteiro, gritando e fazendo festa”, comenta.

Em um misto de festa e tensão, Operário garante vaga para as quartas da Série D

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Para o atacante, a vitória do time nos pênaltis, faz com que a equipe ganhe mais força e confiança para as próximas partidas, fazendo com que o Operário cresça num momento primordial da temporada. “Saímos fortalecidos e com bastante gás para conquistar o acesso para Série C, temos que aproveitar esse momento”, conta.

DESRESPEITO?
Algo que incomodou o elenco durante a semana anterior ao jogo, foram algumas provocações feitas por jogadores e membros da comissão técnica do Espírito Santo depois do primeiro jogo em Cariacica, onde o time capixaba venceu por 1 a 0. O zagueiro Sosa conta que não gostou nem um pouco de alguns comentários feitos e que isso surtiu como um combustível extra para a equipe:. “Em nenhum momento a gente desrespeitou o time deles, e da parte de lá teve desrespeito. Isso nos motivou muito”, revela.

Sosa ainda conta que a partida foi de muita cautela, um verdadeiro jogo de paciência, pelo fato de que o alvinegro precisava reverter a vantagem, mas que era preciso muita atenção para que o Espírito Santo não fizesse o seu gol. “A gente teve paciência. Sabíamos que tínhamos 90 minutos e não precisávamos de desespero. Buscamos o nosso gol e depois seguramos para não tomar, porque se eles fizessem um, teríamos que fazer mais dois”.

De acordo com o capitão da equipe, Chicão, o jogo teve duas equipes com propostas de jogo diferentes. De um lado, um Operário que foi pro ataque e do outro lado o Espírito Santo que adotou uma proposta defensiva. “Buscamos o resultado desde o primeiro minuto, diferente deles, que vieram com o intuito de anular o nosso jogo”, observa.

Na disputa de pênaltis o Operário foi preciso, convertendo todos os seus pênaltis, não dando chances de defesa para o goleiro Camillato. Já do lado do Espírito Santo, Marcelinho bateu para fora, e Simão defendeu a cobrança de Edmar Chazinho, fechando a conta em 4 a 2.

O Operário agora decide a vaga do acesso para a Série C contra o Maranhão. O primeiro jogo será em São Luís, com data e hora indefinidos até o momento. O Fantasma terá a vantagem de fazer o segundo jogo em casa.