Roberto Pinto, jogador de meias arriadas da Ponte Preta
Roberto Pinto, jogador de meias arriadas da Ponte Preta
Roberto Pinto, jogador de meias arriadas da Ponte Preta

O atacante Neymar é useiro e vezeiro em ajeitar meia acima do joelho, e a mania passou a ser copiada por incontáveis boleiros.
A nova geração de desportista certamente desconhece que, quando era facultativo o uso de caneleiras, astros consagrados do como Casagrande, Marco Antonio Boiadeiro, Renato Gaúcho e o argentino Mario Kempes não levantavam as meias acima dos tornozelos. Alguns por rebeldia, outros por mero prazer.
Isso nos remete ao dia 26 de fevereiro de 1965 quando, no Estádio Moisés Lucarelli, o meia Fifi, então na Votuporanguense, jogou com meias arriadas e pernas engorduradas após massagem com óleo elétrico.
O espanto dos jovens com tal óleo é natural. Era usado até a década de 70 para aquecer as pernas e prevenir lesões musculares.
Na ocasião, a Ponte venceu por 3 a 2 em time formado por Anibal; Wilson e Antoninho; Ivan, Sebastião Lapola e Jurandir; Jairzinho, Ulisses, Da Silva, Urubatão e Almeida, com arbitragem de José Astolfi.
ESTREIA
Três anos e quatro anos depois, igualmente no Estádio Moisés Lucarelli, estreava um novo meia na Ponte, no lugar de Nenê Oliveira, e coincidentemente adepto às meias arriadas: o carioca Roberto Pinto, com currículo de título carioca pelo Vasco edição de 1958, porém encerrado em 59, nesse time: Miguel; Paulinho, Belini, Orlando e Coronel; Écio Capovilla e Roberto Pinto; Sabará, Almir, Vavá e Pinga.
Quando da estreia na Ponte, no empate sem gols com o Paulista, Roberto Pinto mal conhecia os companheiros: Machado; Nelsinho Baptista, Beluomini, Beto Falsete e Santos; Chiquinho e Roberto Pinto; Carlinhos. Varner (Dicá), Paulo Leão e Adilson Preguinho.
Ano seguinte, com precisão em cobranças de faltas e lançamentos de 40 jardas, Roberto Pinto colocava companheiros na cara do gol. Assim ajudou o time no acesso à elite paulista. Eis os campeões: Wilson Quiqueto; Nelsinho Baptista, Samuel, Araújo e Santos; Teodoro e Roberto Pinto; Alan, Dicá, Djair (Manfrini) e Adilson Preguinho.
ATÉ 1971
A despedida dele na Ponte ocorreu dia três de dezembro de 1971, na vitória sobre o América (RJ) por 2 a 1, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
Aí se transferiu para o Olaria (RJ), com fôlego para jogar até 1974, quando migrou à função de treinador.
Vinte anos após a última partida como atleta ele faleceu em decorrência de atropelamento no Rio de Janeiro.






































































































































