Dorival diz que São Paulo fez clássico 'quase perfeito' e reclama de árbitro

O comandante reclamou principalmente de um gol marcado por Éder Militão no segundo tempo, quando o jogo ainda estava 1 a 0

O comandante reclamou principalmente de um gol marcado por Éder Militão no segundo tempo, quando o jogo ainda estava 1 a 0

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São Paulo, SP, 24 (AFI) – O técnico Dorival Junior avaliou que o São Paulo fez, taticamente, “uma partida quase perfeita” diante do Corinthians neste domingo, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador, porém, reclamou da atuação do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães (RJ), que, na sua opinião, foi decisiva para o empate por 1 a 1 no Morumbi.

“Taticamente, foi uma partida quase perfeita. O Corinthians teve poucas infiltrações. Fizemos o primeiro gol e tivemos três lances decisivos e capitais”, disse o treinador são-paulino em entrevista coletiva.

ERROS APONTADOS
Dorival reclamou principalmente de um gol marcado por Éder Militão no segundo tempo, quando o jogo ainda estava 1 a 0, e anulado pela arbitragem, que viu falta de Lucas Pratto em Cássio na jogada.

“O Pratto estava de costas para o Cássio. A única opção que ele teria foi o que ele fez, e o árbitro foi na do Cássio. O segundo gol mataria o jogo, com certeza. É uma pena porque, mais uma vez, a gente deixa escapar um resultado que seria fundamental”, disse.

O treinador também se queixou de uma bola recuada por Pablo para Cássio, de um pênalti não marcado e de um cartão não dado para o corintiano Maycon.

“A bola atrasada pelo Pablo também não foi dado nada. Teve também o pênalti. Dentro da área, o jogador abriu o braço. A bola toca no braço e é ignorado”, disse.

São Paulo festejou muito do gol, mas nos vestiários reclamou de vários erros da arbitragem

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DEFENDEU
Dorival ainda se defendeu das acusações de que as substituições deixaram a equipe vulnerável no segundo tempo e permitiram que o Corinthians empatasse o jogo.

“O São Paulo não alterou posicionamento. Tentei fortalecer o meio de campo e em momento nenhum o São Paulo foi para trás. Botei velocidade com o Denilson pelo lado do campo. Ele seria nosso escape, a velocidade que o Lucas, pelo desgaste, não estava mais conseguindo ter. O Cueva também se desgastou bastante e eu tinha de fazer uma alteração.

O Jucilei entrou com muita força, fez duas ou três jogadas que poderiam ter resultado em gol. Não acho que a equipe se retraiu. Quem viu isso viu errado. Não foi essa a intenção e a postura”, disse.

O São Paulo volta a campo no próximo domingo, quando receberá o Sport, no Morumbi. Com três cartões amarelos, o lateral Júnior Tavares é desfalque certo, pois terá de cumprir suspensão.