Segundona Sub-23: Com estádio liberado, clube será o 39º integrante do estadual

Cartola do Amparo Athlético Club confirma que tudo foi regularizado junto à Federação Paulista de Futebol

Getor do futebol do Amparo Athlético Club confirma que tudo foi regularizado junto à Federação Paulista de Futebol

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Amparo, SP, 01 – O Amparo Athlético Club vai disputar a Segunda Divisão do Campeonato Paulista em 2018, é o que afirma Edson Luis Sousa, gestor do futebol do clube. Segundo o dirigente, que esteve presente na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF) na última quarta (31), quando foi realizado o Conselho Arbitral – que definiu as diretrizes da competição, houve um erro no laudo que liberava o Estádio José Araújo Cintra e somente por isso a presença da agremiação não foi confirmada de imediato.

Em 2015, o Amparo foi dirigido por Rubens Cardoso (à esquerda), ex-lateral do Palmeiras

Em 2015, o Amparo foi dirigido por Rubens Cardoso (à esquerda), ex-lateral do Palmeiras

“Houve um erro quanto a capacidade do estádio. Então, não nos credenciamos e nos foi dado até está sexta para acertar tudo. Hoje o bombeiro esteve lá e atestou que podemos receber até 4200 pessoas nas partidas do time. Para a disputa do campeonato são exigidos no mínimo 4000 lugares e não sei porque, talvez um erro de digitação, no laudo anterior constavam somente 1100”, disse, em entrevista exclusiva ao Portal Futebol Interior.

Ele afirmou, inclusive, que o laudo atualizado já foi entregue a FPF que confirmou a presença do clube. Procurada, a entidade que comanda o futebol paulista se limitou a dizer que “a lista de participantes será divulgada nos próximos dias”.

Laudo dos Bombeiros havia liberado apenas 1100 pessoas no estádio

Laudo dos Bombeiros havia liberado apenas 1100 pessoas no estádio

DEDICAÇÃO EXCLUSIVA AO FUTEBOL!
O cartola ainda explicou que o clube social segue sendo gerido por seu presidente atual, e que ele exercerá função equivalente, somente dedicando-se ao futebol.

Edson explica que para comandar o futebol do Amparo foi aberta uma empresa, que ficará responsável pelo time profissional e por todas as categorias de base. O dirigente revelou ainda o objetivo de conquistar acessos no futuro.

“Futebol é dinheiro. Não dá para tocar futebol de qualquer jeito, como fazem por aí. Nós temos tudo organizado e com os pés no chão, após um bom primeiro ano, pretendemos sim subir de divisão”, afirmou.

Sobre o time que vai representar o Leão da Montanha na competição, ele conta que já estão conversando com profissionais capacitados e que a comissão técnica deve ser anunciada até a próxima quarta (07). Posteriormente, será definido o grupo de atletas. Contudo, ele frisa que algumas avaliações já foram realizadas e jogadores que defenderam o clube no último ano devem ser reaproveitados.

SEM BRILHO
Na edição 2017 da competição, o Amparo não conseguiu passar da primeira fase. Integrante do Grupo 2 na companhia de Brasilis, Francana, Internacional de Bebedouro, Jaguariúna, Taquaritinga e XV de Jaú, o Leão da Montanha terminou na 6ª posição, tendo conquistando apenas 10 pontos, em 12 partidas disputadas – na última temporada os quatro primeiros colocados avançavam a próxima fase.

Pai de Alex Silva e Luisão, Amaral defendeu o Amparo

Pai de Alex Silva e Luisão, Amaral defendeu o Amparo

FORÇA NA DÉCADA DE 80
Fundado em 1919, o Amparo Athlético Club chegou a formar grandes times no início dos anos 80, época em que disputava a divisão intermediária, equivalente a atual Série A2.

No período em questão, o Leão quase conquistou o acesso a elite estadual. Ex-jogadores de Guarani e Ponte Preta, respectivamente, o meia Davi e o atacante Parraga estão entre os aletas de destaque que envergaram a camisa do Leão da Montanha.

Tendo atuado em diversos clubes paulistas entre as décadas de 70 e 90, Mário Luis da Silva, o popular Amaral, também passou pelo Amparo.

O ex-lateral direito também é conhecido por ser pai dos zagueiros Alex Silva e Luisão – o primeiro brilhou com a camisa do São Paulo, enquanto o segundo é uma das bandeiras do português Benfica. Em 1984, o Amparo se afastou do futebol profissional. Retornando no início dos anos 90, quando transitou por todas as divisões inferiores, chegando consequentemente a segundona.