'Confiança é a arma do América-MG para superar São Paulo', diz Adilson Batista

O Coelho busca a reabilitação no Brasileirão diante do atual líder do torneio, o Tricolor Paulista

O Coelho busca a reabilitação no Brasileirão diante do atual líder do torneio, o Tricolor Paulista

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Belo Horizonte, MG, 19 (AFI) – O América voltou a treinar nesta quarta. Durante o período da manhã, os atletas trabalharam no CT Lanna Drumond e intensificaram a preparação para a 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Coelho tem pela frente o São Paulo-SP, às 16h deste sábado, no Morumbi. O técnico Adilson Batista falou sobre o que encontrar frente ao líder do torneio.

Confira os principais pontos da coletiva de Adilson Batista:

Modificações da equipe titular em todos os jogos

Está sendo interessante pelo fato das modificações serem um exercício que temos de fazer na nossa função. Faz parte do futebol. Temos alternativas e temos trabalhado com elas. Estamos buscando evoluir nosso comportamento em termos de recomposição, compactação, marcação e definição de posicionamento para que possamos ir ao Morumbi e fazer um jogo equilibrado. O pensamento é de sair de lá com um bom resultado.

Tempo dedicado ao trabalho de análise de vídeo

Sempre fazemos um trabalho de correção, orientação e discussão, com a interação através do material, a fim de transportar isso para o jogo e melhorar. Essa tem sido nossa linha de trabalho sempre. São aspectos importantes que conversamos para que todos possam crescer profissionalmente.

Coelho trabalha para vencer líder da Série A fora de casa - Mourão Panda / Divulgação / América-MG

Coelho trabalha para vencer líder da Série A fora de casa

Duelo contra o São Paulo

Haverá algumas alterações. Tivemos a perda do Luan pela expulsão. Ele vinha nos ajudando. Aguardo algumas situações do departamento médico. Enfim, tenho uma ideia em cima daquilo que o São Paulo vem apresentando. Trata-se de um time com uma transição fortíssima. Quero parabenizar o Aguirre pelo trabalho que tem feito. É um ótimo profissional, já tinha realizado o mesmo trabalho de qualidade no Internacional e no Atlético-MG. Acompanhamos as suas passagens por aqui.

O São Paulo tem uma transição muito rápida, utiliza bem os corredores com jogadores inteligentes principalmente no processo de definição. Há talento através do Nenê e do Diego Souza, chegada forte de trás através do Hudson, do Jucilei, do Anderson. Enfim, são muitos atletas que sabem jogar e decidir a partida.

Estudo profundo do líder da Série A

Minha função é esta. É ver jogo, analisar adversário. Eu sou muito exigente e chato nesse sentido e nesses detalhes táticos. Na segunda-feira, estávamos aqui no Clube normalmente, comissão e departamento de análise, observando muitos jogos do São Paulo. Foram diversas partidas, pelo Brasileiro, pela Sul-Americana, como também o nosso próprio jogo contra eles no primeiro turno. Foram, então, dois dias intensos.

Treinador não descansa, mas vivencia e trabalha. Sabemos das preocupações, das responsabilidades e da importância de cada partida. Temos mais treze jogos, 75 dias para terminar a temporada, então queremos fechar o ano com chave de ouro e a permanência. A gente sabe a pontuação que precisamos. No sábado, teremos um compromisso muito difícil, mas iremos para lá confiantes.

O duelo contra o São Paulo será o mais difícil à frente do América?

É um jogo difícil. Trabalhei no São Paulo e conheço. Tenho um respeito muito grande por esse clube. Sei da força da torcida no Morumbi. Mas o que precisamos passar para nossos atletas e para nós mesmos é confiança, personalidade, coragem, responsabilidade e alto grau de concentração. Dessa maneira, poderemos fazer um grande jogo. O Ceará quase os venceu, o Colón (Argentina) incomodou, o Paraná fez um confronto duro contra eles… Portanto, é ter uma atuação com grau de concentração extremamente alto.