Paulista A2: Focado em acesso, presidente da Portuguesa detona gestões anteriores

Antonio Carlos Castanheira ainda reforçou desejo por modernização do Canindé

Antonio Carlos Castanheira ainda reforçou desejo por modernização do Canindé

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São Paulo, SP, 17 (AFI) – Presidente da Portuguesa, Antonio Carlos Castanheira deu entrevista ao Domingo Esportivo, da Rádio Bandeirantes, no último domingo. No papo com Milton Neves, o mandatário avaliou negativamente as gestões da Rubro-Verde neste século, porém mostrou otimismo para buscar a recuperação do clube.

“Acho que isso é consequência do caos jurídico em que foi transformada a Portuguesa. O motivo principal é que pessoas sérias, com patrimônio, tinham seus bens bloqueados ao assumir o clube. Eu me preparei há quatro anos, saí das minhas empresas, para me dedicar à Lusa. Foi uma luta para alguém assumir. A gente vai conseguir tirar essas amarras. Outro grande problema, não só da Portuguesa, foi que não se preparou nomes para a sucessão. Uma sucessão de falta de planejamento na Portuguesa que levou a esse caos, com ações, desmandos financeiros”, apontou e complementou: “Não dava para trabalhar na gestão anterior, não aguentei dois meses”.

Presidente da Lusa critica gestões anteriores, mas projeta ‘tirar essas amarras’

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Castanheira também foi indagado sobre um possível leilão do Canindé. O mandatário reforçou que a Lusa é a dona do estádio e que pretende acabar o mais breve possível com essas ações trabalhistas contra o time.

“Quem é dono do Canindé é a Portuguesa. Temos a concessão por 99 anos de metade do espaço, que foi concedida em 1996 pelo governador Paulo Maluf. A única solução técnica para esse assunto é uma incorporação, onde a Portuguesa traga investidores e se modernize os espaços. Não tem mágica. É incorporação dos dois terrenos e modernização. Temos mais de 200 ações trabalhistas e buscamos um acordo efetivo para tirar essas amarras que estão asfixiando a Portuguesa. Que nunca mais venha um presidente e pare de pagar os acordos”, concluiu.

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