Sampaio Corrêa é prioridade, mas Brigatti já pôde observar o Paraná

Sampaio Corrêa é prioridade, mas Brigatti já pôde observar o Paraná

Sampaio Corrêa é prioridade, mas Brigatti já pôde observar o Paraná

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Quando não havia televisão ao vivo nos jogos, os clubes campineiros designavam olheiros para avaliação de próximos adversários.

Por vezes, quando a circunstância permitia, os próprios treinadores faziam questão de avaliar como as equipes se comportavam.

Hoje, com televisão mostrando futebol todo dia, a treinadorzada não precisa tirar a bunda do sofá para se inteirar de eventuais atalhos dos adversários, para que que sejam explorados por seus times. Eles também podem observar quais as situações de riscos que precisam ser prevenidas.

CARPINI

Pressupõe-se que o treinador Thiago Carpini, do Guarani, tivesse assistido ao jogo em que a Chapecoense surpreendeu o Cruzeiro em Belo Horizonte, semana passada, por 1 a 0.

Tanto assistiu que procurou se precaver na bola aérea defensiva de sua equipe, ao escalar mais um zagueiro – caso de Romércio – para aumentar a estatura da defesa.

E quando se presumiu que igualmente tivesse visto falha na marcação pelo lado esquerdo da defesa da Chapecoense, na prática não viu.

Naquela ocasião, quando o treinador cruzeirense Enderson Moreira colocou em campo o atacante de beirada Wellinton, pela direita, após o intervalo, o lateral Alan Ruschel, do time catarinense, perdeu o duelo, mas não havia complemento das jogadas por causa dos erros nos cruzamentos.

Pois no confronto do Guarani com a Chapecoense essa suposta situação favorável ao bugrinos foi ignorada por Carpini e Ruschel até teve liberdade para atacar.

BRIGATTI NO SOFÁ

João Brigatti

João Brigatti

Claro que por ora o treinador pontepretano João Brigatti projeta a planificação para o jogo da noite de sábado contra o Sampaio Corrêa, no Maranhão, mas a ociosidade na noite desta quarta-feira, no Nordeste do país, permitiu que acompanhasse a derrota do Paraná para o Botafogo por 2 a 1, em Curitiba, resultado que não retrata com fidelidade como foi o jogo, até porque o gol da vitória ocorreu no penúltimo minuto, em cobrança de pênalti.

De certo Brigatti deve ter observado que até o último terço do campo o time paranaense tem facilidade para levar a bola, rodando-a de uma extremidade a outra.

Na sequência, ora o Paraná esbarrou na marcação do compartimento defensivo botafoguense, ora constatou-se precipitações de seus jogadores para definição de jogadas.

Se o cinturão de marcação do Botafogo à frente da zaga foi envolvido, isso indica que quando a Ponte for enfrentar o Paraná é recomendável fortalecimento na marcação no setor, até porque a zaga pontepretana não tem sido confiável.

CONTRA-ATAQUE

A proposta ofensiva do Paraná oferece ao adversário – como ocorreu contra o Botafogo – a opção de contra-ataque.

Além do lateral-direito Adopi, que tem explorado jogadas de velocidade, quem a Ponte teria para fazer uso do expediente?

No banco Brigatti tem duas opções para explorar a velocidade: Moisés e Guilherme Pato.