Guilherme Alves avalia Noroeste na vitória contra o Votuporanguense
Treinador destacou a atuação da equipe na etapa inicial, a proposta de jogo e a postura dos atletas
Guilherme Alves valoriza vitória do Noroeste sobre o Votuporanguense em amistoso realizado na Arena Plínio Marin
Bauru, SP, 30 (AFI) – O técnico Guilherme Alves comentou a boa vitória do Noroeste por 2 a 1 sobre a Votuporanguense, em amistoso realizado na Arena Plínio Marin. O time de Bauru marcou com Diego Mathias, no primeiro tempo, e Tauã, na segunda etapa, enquanto Feijão descontou para a equipe de Votuporanga. A partida serviu como mais um teste na preparação do Norusca para o Paulistão de 2026, cuja estreia está marcada para o dia 11 de janeiro.
ANÁLISE
Guilherme destacou a atuação da equipe na etapa inicial, ressaltando a proposta de jogo e a postura dos atletas. “Eu gostei mais do primeiro tempo, nós fomos muito bem, com aquilo que eu gosto, daquilo que eu entendo de futebol: é jogar, ter coragem para jogar, botar a bola no chão, tentar passes entre linhas”, afirmou.
De acordo com o treinador, o time iniciou bem a partida, com boa saída de bola e chegada ao ataque. “Nós entramos muito bem. No começo do jogo, eu chamei o Dener e o Thiago, que têm um controle muito bom tecnicamente, caras que tratam muito bem a bola. Nós estávamos iniciando bem a jogada, entrando no último terço”, disse, em entrevista à Rádio Auriverde Brasil e ao repórter Luiz Lanzoni.
MAIS TRANQUILIDADE
Apesar do bom volume ofensivo, Guilherme apontou que faltou mais tranquilidade nas decisões finais. “No último terço, nós estávamos tomando decisões equivocadas. Precisávamos ter mais tranquilidade”, explicou. Ainda assim, fez questão de elogiar o grupo que iniciou o amistoso, destacando que era uma formação diferente da habitual. “Eu falei para eles no intervalo: parabéns mesmo, até porque a equipe que jogou no primeiro tempo é a equipe que não vinha jogando, não é a que vinha atuando nos amistosos.”
O treinador ressaltou que a ideia era justamente dar oportunidade para esses atletas ganharem ritmo. “E não tem como dar ritmo sem dar oportunidade. Eu dei oportunidade para esses caras, e eles aproveitaram muito bem, muito bem mesmo. Alguns foram acima da média”, disse. Ele também destacou os gols do Noroeste. “Um gol construído, com uma finalização muito boa do DG. No segundo tempo, o gol do Tauã, um golaço.”
CAIU DE RITMO
Na etapa final, Guilherme reconheceu que o rendimento caiu um pouco, especialmente após o gol da Votuporanguense. “Depois tomamos um gol, uma felicidade tremenda do Feijão, uma batida que, quando sai, você já fala: problema”, comentou. Mesmo assim, elogiou a capacidade da equipe de suportar a pressão e as condições adversas. “Suportamos o calor, muito quente, muito quente mesmo, mas suportamos o segundo tempo e seguramos.”
Segundo o treinador, a volta de Dener foi importante para retomar o controle da partida nos minutos finais. “Quando eu coloco o Dener novamente, passamos a ter um pouco mais de posse de bola. É um cara que tem um trato muito bom com a bola, e a gente tinha perdido esse controle do jogo”, explicou. “Ele joga os dez minutos finais, é quando a gente dá uma respirada, para de correr para trás, porque retomamos o controle técnico da partida por conta da entrada dele.”
BALANÇO POSITIVO
Ao fazer um balanço geral, Guilherme Alves foi direto na avaliação. “O primeiro tempo foi muito acima da média, eu gostei demais. O segundo tempo não foi tão bom quanto, mas eu também gostei bastante”, afirmou. Ele ainda lembrou que o elenco não estava completo para o amistoso. “Nós deixamos ainda quatro ou cinco atletas em Bauru. Esperamos que a maioria deles esteja disponível no próximo amistoso, para a gente dar ritmo a esses caras também, porque são jogadores importantes.”
Por fim, o treinador comentou rapidamente sobre a sequência da preparação para o estadual, sem entrar em detalhes sobre adversários ou locais dos próximos jogos-treino, que ainda não foram oficializados, destacando que o Noroeste busca enfrentar desafios fortes para chegar bem preparado ao início do Paulistão.





































































































































