Clubes do Pará reagem a exclusão em investimento em CTs

Clubes do interior protestam contra investimentos somente em Remo e Paysandu.

Clubes do interior do Pará criticam exclusão em investimento para CTs, pedindo mais igualdade no futebol estadual.

Remo e Paysandu negociam reformas no CT
Remo e Paysandu negociam reformas no CT (Foto: Divulgação-PSC)

Belém, PA, 26 (AFI) – A decisão do Governo do Estado em parceria com a mineradora Vale, de destinar recursos para centros de treinamento exclusivos de Remo e Paysandu, segue causando insatisfação no futebol paraense.

Após o Águia de Marabá tomar a frente das manifestações, clubes como Castanhal, Cametá, Bragantino e Tuna Luso também publicaram notas oficiais, cobrando uma política de investimentos mais equilibrada e justa para todas as equipes do estado.

FUTEBOL PARAENSE PEDE MAIS IGUALDADE NOS INVESTIMENTOS

Os clubes reforçam a relevância de melhorar a infraestrutura esportiva, lembrando que o futebol é caminho para transformação social e formação de novos talentos. No entanto, criticam que o foco apenas nos times da capital amplia a distância e ignora a força das equipes do interior.

O Águia de Marabá, terceiro colocado no Ranking Nacional de Clubes da CBF no estado, classificou a exclusão como injusta, destacando sua posição e local estratégico, onde a Vale mantém grandes operações.

CLUBES DO INTERIOR COBRAM CRITÉRIOS JUSTOS NO FUTEBOL PARAENSE

O Castanhal ressaltou que o futebol paraense vai muito além da capital, defendendo critérios de investimento que considerem inclusão social e impacto regional. O Cametá lembrou que 75% dos participantes do Campeonato Paraense vêm do interior, representando uma região de 800 mil habitantes e 11 municípios.

O Bragantino apontou ainda a injustiça da exclusão, já que possui terreno próprio para um eventual CT, o que beneficiaria não só o elenco profissional e a base, mas também a comunidade local, ajudando a diminuir desigualdades regionais.