Corinthians soube como tirar proveito dos erros e vacilos do Vasco, principalmente, no sistema de marcação. Virou tetra da Copa do Brasil.
Pois se o Vasco foi mais ofensivo, rondou mais vezes a meta corintiana, pesou contra ele ter cometido erros primários no seu sistema defensivo
Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 21 (AFI) – Se o Corinthians teve um Brasileirão oscilante, pelo menos a sua torcida pôde comemorar a conquista do título da Copa do Brasil, ao vencer o Vasco por 2 a 1, na noite deste domingo, no Estádio do Maracanã.
Nunca se pode apontar um favoritismo em decisão de campeonato, pois futebol tem algumas singularidades que nem sempre o clube mais bem distribuído em campo leva vantagem.
Pois se o Vasco foi mais ofensivo, rondou mais vezes a meta corintiana, pesou contra ele ter cometido erros primários no seu sistema defensivo, vacilando nos dois gols que deram a vitória aos corintianos.
CORINTHIANS – CONTRA-ATAQUES
Como já se esperava que o Vasco fosse propor o jogo, a proposta do treinador Dorival Júnior, do Corinthians, foi primeiro se resguardar e assim explorar jogadas em velocidade, nos contra-ataques.
Foi assim que nasceu o primeiro gol corintiano, aos 18 minutos do primeiro tempo.
O seu lateral-direito Matheuzinho lançou o centroavante Yuri Alberto, nas costas da zaga vascaína.
Foi quando ele mostrou frieza ao enfrentar o goleiro Léo Jardim.
E, cara a cara, Yuri deu uma cavadinha na bola, colocando-a no canto esquerdo.
Depois disso, o Corinthians continuou com estilo resguardado, e através de um chutão do volante Martínez, outra vez Yuri Alberto explorou novo vacilo de marcação, aos 26 minutos.
Diferentemente do lance do gol, nesta segunda ocasião o chute dele foi sobre o travessão da meta vascaína.
GOL DE EMPATE DO VASCO
Apesar de a postura defensiva corintiana ter implicado em dificuldade de penetração aos jogadores do Vasco, devido à insistência surgiu o gol de empate.
Aos 40 minutos, o meia Philippe Coutinho lançou o atacante colombiano André Goméz, pelo lado esquerdo.
Foi quando ele inicialmente se desvencilhou de um marcador e fez o cruzamento no segundo pau, e assim encontrou o português Nuno Moreira, para cabeceio indefensável, no canto direito.
VITÓRIA COM MEMPHIS DEPAY
Aquela manutenção de volúpia ofensiva do Vasco, no segundo tempo, resultou em novo descuido defensivo, aos 17 minutos.
O volante corintiano Breno Bidon arrancou com a bola na altura do círculo central, ocasião que o seu clube contava com três jogadores participando da jogada contra apenas dois do Vasco.
Assim que Yuri Alberto foi lançado pelo lado direito, teve a percepção que o meia Memphis Depay havia surgido livre de marcação, já na pequena área, pronto para receber o passe e empurrar a bola às redes.
Novamente em vantagem no placar, coube ao Corinthians suportar a pressão do Vasco, evitar vacilos, e assim ser contemplado com a conquista de um título que resultou na premiação de R$ 77 milhões.







































































































































