Belém, PA, 16 (AFI) – Ainda sem definir o comando técnico, o Remo segue no mercado em busca de um nome para liderar o projeto esportivo da próxima temporada. Desde a saída de Guto Ferreira, a diretoria ampliou o leque de opções e iniciou conversas com treinadores de perfis distintos, mas sem sucesso até o momento.

Em meio às negociações, Tiago Nunes chegou a ficar próximo de um acerto, mas acabou recuando. Outros nomes de peso também foram consultados, como Cuca e Martin Palermo, porém as tratativas não avançaram. Diante desse cenário, Eduardo Baptista passou a ganhar força nos bastidores e hoje aparece como o plano principal da cúpula azulina.

O treinador é visto internamente como um profissional alinhado ao perfil de elenco que o Remo pretende montar visando o retorno à elite nacional. Além disso, Eduardo Baptista já conhece o clube, onde trabalhou em 2021, fator considerado positivo pela diretoria.

Outro ponto que pesa a favor é a bagagem do técnico na Série A do Campeonato Brasileiro, aliada a uma remuneração considerada compatível com a realidade financeira do clube paraense. Atualmente, porém, Eduardo Baptista está no Criciúma, o que exige uma negociação mais complexa.

CONTRATO

Com contrato vigente até o fim de 2027, a liberação do treinador depende do pagamento de multa rescisória. Segundo apuração da Agência RTI Esporte, Eduardo Baptista recebe cerca de R$ 250 mil mensais no clube catarinense. Caso o acordo preveja o pagamento integral até o término do vínculo, o custo total poderia chegar a aproximadamente R$ 6 milhões.

A possibilidade de investimento vem sendo debatida internamente no Baenão, dividindo opiniões, mas ganhando adeptos diante da urgência. O Remo tem pressa para definir o treinador, após ouvir negativas recentes de outros profissionais, embora o planejamento para a reformulação do elenco siga em andamento mesmo sem um comandante definido.

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