Ponte Preta perde dois mandos de campo e recebe multas por invasão

Clube campineiro correu risco de perder até dez mandos, mas a pena foi limitada a dois jogos na próxima edição da Série B

Além das multas, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou os envolvidos na confusão após o segundo gol da Ponte Preta na final

Jogadores da Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli-PontePress)
Jogadores da Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli-PontePress)

Campinas, SP, 10 (AFI) – A Ponte Preta foi punida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a perda de dois mandos de campo e multa de R$ 71 mil após a invasão de campo que marcou a conquista do título da Série C do Brasileiro contra o Londrina.

DEU RUIM

A decisão foi tomada após quase três horas de julgamento nesta quarta-feira. As punições incluem R$ 50 mil pela invasão, R$ 10 mil pelo uso de sinalizadores, R$ 5 mil pela confusão generalizada após o segundo gol, R$ 3 mil por entrada de crianças acima do limite permitido e R$ 3 mil por faixa ofensiva ao ex-jogador Neto. O Londrina também foi multado em R$ 5 mil pela confusão.

O clube campineiro correu risco de perder até dez mandos, mas a pena foi limitada a dois jogos na próxima edição da Série B. O relator do caso destacou a gravidade da invasão, mencionando a desordem causada, danos ao patrimônio e risco à integridade física dos profissionais, além do sumiço das placas eletrônicas, depois recuperadas.

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Durante o julgamento, a defesa da Ponte Preta alegou que o episódio foi motivado pela comoção coletiva após o primeiro título nacional da história do clube, enquanto a acusação reforçou que “a alegria no futebol não pode ser salvo conduto para o caos”, e classificou os fatos como graves e prejudiciais.

Além das multas, o STJD julgou os envolvidos na confusão após o segundo gol da Ponte, marcado por Elvis, de pênalti, que paralisou a partida por oito minutos. Danrley Santos (Ponte Preta) e Vanderlei (Londrina) pegaram cinco jogos de suspensão cada. Fábio, massagista do Londrina, foi suspenso por dez jogos. Lauro, preparador de goleiros da Ponte, e Kevyn, lateral, receberam dois jogos. Roger, técnico do Londrina, foi punido com quatro jogos.