Abel vive primeiro ano sem taças e mira novo ciclo no Palmeiras
Abel afirmou que as dificuldades devem ser analisadas no contexto do futebol nacional, destacando o investimento do Flamengo
Apesar do resultado frustrante em 2025, Abel afastou a possibilidade de fim de ciclo
São Paulo, SP, 08 (AFI) – O técnico Abel Ferreira terminou 2025 sem levantar troféus pelo Palmeiras pela primeira vez desde que chegou ao clube. A equipe acumulou três vice-campeonatos do Paulista, Brasileiro e Libertadores, e viu escapar a chance de isolar o português como maior campeão da história alviverde.
Hoje, ele segue empatado com Oswaldo Brandão, ambos com dez conquistas. Apesar do resultado frustrante, Abel afastou a possibilidade de fim de ciclo.
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ANO FRUSTRADO
Em entrevista à Globo, o treinador afirmou que o desempenho não indica desgaste do trabalho. “Não posso entender como final de ciclo quando você chega a uma final de Libertadores”, disse, ressaltando que, entre seis edições da competição disputadas pelo comando atual, foram três finais, uma semifinal e uma queda nas quartas.
A temporada marcou também o período de maior cobrança desde sua chegada. Eliminado na Copa do Brasil pelo Corinthians e novamente superado pelo rival no Campeonato Paulista, o português admitiu que chegou a reconsiderar a permanência quando foi alvo de xingamentos da torcida.
Ainda assim, antecipou publicamente o acerto para permanecer no clube. Seu contrato vai até dezembro, e a renovação está encaminhada.
REFORMULAÇÃO NO VERDÃO
Outro ponto que marcou 2025 foi a reformulação do elenco. O Palmeiras fez 12 contratações e investiu quase R$ 700 milhões, ao mesmo tempo em que se despediu de 16 jogadores, incluindo nomes considerados pilares, como Marcos Rocha e Mayke. As mudanças ainda foram agravadas por lesões de Paulinho e Lucas Evangelista, que retornam apenas em 2026.
Abel afirmou que as dificuldades devem ser analisadas no contexto do futebol nacional, destacando o investimento do Flamengo, campeão da Libertadores. “Temos de aceitar quando o adversário é melhor”, argumentou, ao questionar se o Palmeiras fez “uma temporada tão ruim” ou se o rival “contratou como nunca” e colheu o resultado.
PÁGINA VIRADA
Com o elenco remodelado e reforços esperados para voltar em 2026, o português diz que terá, enfim, a equipe com a identidade que imagina. “É o plantel que sempre quis ter. Tem meu DNA, minha marca. Vou querer continuar aqui, sim.” A próxima temporada, portanto, começa com a missão de recuperar a rotina de títulos e transformar a pressão em combustível para novos resultados.






































































































































