Mirassol, SP, 01 (AFI) – Às vésperas de encerrar uma das temporadas mais marcantes da história do Mirassol, o clima no clube é de satisfação pelo desempenho apresentado ao longo do Brasileirão. Com 17 vitórias, 12 empates e apenas sete derrotas, o meia Danielzinho, capitão da equipe, afirmou que, se a competição terminasse hoje, o sentimento seria de “dever cumprido”.

Segundo o camisa 8, o Leão superou desafios inéditos e respondeu à altura do calendário mais exigente que já enfrentou. Para ele, a evolução constante do elenco reflete o comprometimento coletivo diante da crescente responsabilidade.

“Quanto maior o desafio, maior precisa ser o nível de concentração, de treinamento e de trabalho. O Mirassol amadureceu e correspondeu dentro de campo, a tabela mostra isso”, avaliou Danielzinho. O capitão destacou ainda que a missão confiada ao grupo foi executada de forma consistente: “Não com perfeição, mas atendendo às expectativas”, reforçou.

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IDENTIDADE FORTE

Mesmo convivendo com cobranças naturais de um time que se consolidou no G-4 desde a 22ª rodada, o jogador afirma que a pressão interna jamais se tornou um obstáculo. Para ele, o segredo está em manter a identidade de jogo que transformou o Mirassol em uma das sensações do campeonato.

“A nossa essência e a competitividade nos trouxeram até aqui. Não precisamos inventar. É jogar o que o jogo pede, com calma, inteligência e intensidade”, completou o capitão.

RETA FINAL

O próximo compromisso será decisivo. Na terça-feira, às 19h, em São Januário, o Mirassol enfrenta o Vasco, duelo que pode sacramentar a classificação direta à Libertadores. O Leão já garantiu, no mínimo, uma vaga nas fases preliminares, mas depende de apenas dois pontos para confirmar sua presença na fase de grupos.

Danielzinho projeta um duelo duro: enfrentar o time de Fernando Diniz, segundo ele, exige concentração máxima. “É um jogo difícil, ainda mais fora de casa, mas seguimos motivados. Nossa fome de fazer história nos impulsiona”, concluiu.

Com a confiança do elenco em alta, o Mirassol entra na reta final da Série A com algo raro entre clubes emergentes: a convicção de que construiu uma campanha que já faz parte da história do futebol brasileiro, e que pode ganhar contornos ainda maiores nas próximas semanas.

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