Série A2: Presidente do Conselho renuncia e crise se agrava na Ferroviária
Com a renúncia, Júlio Carneiro segue à frente da Diretoria-Presidência, responsável pela continuidade das operações administrativas do clube
A Ferroviária terminou a Série B na 17ª posição, com 40 pontos. Ao longo de todo o campeonato, a Locomotiva ocupou a zona de rebaixamento apenas seis vezes
Araraquara, SP , 26 (AFI) – A Ferroviária informou, nesta quarta-feira, que Filippo Vilella Duarte Bertolucci renunciou ao cargo de presidente do Conselho de Administração. A saída foi oficializada conforme os procedimentos internos da SAF e passa a valer imediatamente.
Com a renúncia, Júlio Carneiro segue à frente da Diretoria-Presidência, responsável pela continuidade das operações administrativas do clube.
MOMENTO DELICADO
A decisão ocorre em meio ao momento mais delicado da atual gestão. A SAF da Ferroviária, que já vinha sendo amplamente criticada por torcedores e analistas do futebol brasileiro pela condução do departamento de futebol, acumulou mais um fracasso ao levar o tradicional time de Araraquara ao rebaixamento no Campeonato Brasileiro da Série B.
O episódio ampliou a percepção, entre setores da imprensa e parte da torcida, de que a Ferroviária vive uma das administrações mais problemáticas do país no modelo de clube-empresa.
REBAIXAMENTO
O rebaixamento para a Série C foi confirmado no domingo, após a derrota por 3 a 1 para o Operário-PR, em Ponta Grossa. A queda, porém, não se explica pelo tempo da equipe na zona de rebaixamento — e sim pela queda de desempenho na reta final.
Entre os times que lutavam contra a degola, a AFE foi justamente a que menos rodadas permaneceu no Z-4.
SÉRIE B
A Ferroviária terminou a Série B na 17ª posição, com 40 pontos. Ao longo de todo o campeonato, a Locomotiva ocupou a zona de rebaixamento apenas seis vezes.
No entanto, uma coincidência cruel selou o destino grená: esteve no Z-4 nas três últimas rodadas do primeiro turno e, novamente, nas três finais do returno — sequência determinante para o rebaixamento.
A renúncia de Bertolucci adiciona mais um capítulo à crise da gestão, que agora tenta reorganizar os rumos da SAF em meio à pressão por mudanças profundas.






































































































































