BLOG DO ARI

ARIOVALDO IZAC

Caiam na real: a cara do Brasil é essa do empate com a Tunísia

Ou você acha que surgiram outros Ronaldinhos Gaúchos, Ronaldos Fenômenos e Rivaldos? Só temos Estevão como esperança.

Em lances perto das áreas adversárias, tínhamos atletas que pegavam na bola como poucos - em cobranças de faltas -, e assim o Brasil construía as suas vitórias.

Ancelotti explica troca no pênalti, admite início ruim do Brasil e dá pistas da lista para Copa (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Ancelotti explica troca no pênalti, admite início ruim do Brasil e dá pistas da lista para Copa (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 18 (AFI) – Analistas de futebol estão aí dando ‘lambadas‘ na Seleção Brasileira por ter apenas empatado com o aplicado selecionado da Tunísia por 1 a 1.

Gente, acorde!

É o que temos para o momento.

Ou você acha que surgiram outros Ronaldinhos Gaúchos, Ronaldos Fenômenos e Rivaldos?

Antes, quando o adversário impunha rígida marcação, prevalecia a individualidade do jogador brasileiro.

Os ídolos citados faziam a bola ficar ‘grudada’ nos pés e só eram parados na base de botinadas.

Em lances perto das áreas adversárias, tínhamos atletas que pegavam na bola como poucos – em cobranças de faltas -, e assim o Brasil construía as suas vitórias.

ESTÊVÃO É O DESTAQUE

Ora, se o jovem atacante Estêvão transformou-se no destaque do Selecionado Brasileiro diante da Tunísia, como estar convicto em participação convincente na Copa do Mundo do ano que vem?

Estratégias táticas aplicadas por clubes e selecionados, na atualidade, tem essa cara da Tunísia, com rigorosa marcação e encurtamento dos espaços aos adversários.

Assim, o que se viu da Seleção Brasileira foi rodar a bola de uma lateral a outra, no campo de ataque, em busca dos espaços para infiltrações, que por vezes não acontecem.

Placar
Foto: Divulgação CBF – Rafael Ribeiro

DOIS PÊNALTIS

Considere que neste empate dos brasileiros os lances de pênaltis foram frutos de erros da Tunísia.

No lance convertido por Estêvão, o zagueiro Bronn esticou o braço dentro da área e a bola tocou nele.

No pênalti que o meia Lucas Paquetá ‘penou’ a bola, a origem da jogada foi de erro do setor defensivo da Tunísia na saída de bola.

E o gol do adversário foi decorrente de clara falha defensiva do Brasil, visto que no contra-ataque o atacante Mastouri recebeu a bola livre de marcação e teve tempo para concluir a jogada.

MEMÓRIAS DO FUTEBOL

O personagem da semana da coluna de áudio Memórias do Futebol é o ex-zagueiro Fernando Narigudo, com passagens por Santos, Guarani e Athletico Paranaense.

Apelido constrangedor? Como assim?

Sim, no período em que jogou, entre 40 e 50 anos, era fato corriqueiro no futebol.

Para acessar a coluna click neste link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/

Confira também: