Caso Bruno Henrique é concluído apenas com multa de R$ 100 mil
Seis auditores votaram pela aplicação exclusiva da multa, enquanto três defenderam a manutenção de uma punição esportiva
O atacante Bruno Henrique teve o caso julgado nesta quinta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva
Rio de Janeiro, RJ, 13 (AFI) – O atacante Bruno Henrique teve o caso julgado nesta quinta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e está liberado para seguir em campo. O colegiado decidiu aplicar apenas uma multa ao jogador, que continuará à disposição do Flamengo.
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A análise do processo começou pouco depois das 15h, no horário de Brasília, e se estendeu por pouco mais de duas horas. Seis auditores votaram pela aplicação exclusiva da multa, enquanto três defenderam a manutenção de uma punição esportiva.

BRUNO HENRIQUE MULTADO
A penalidade fixada foi de 100 mil reais, valor máximo previsto no código. A decisão encerra definitivamente o processo dentro do tribunal, sem possibilidade de recurso.
Bruno Henrique não compareceu presencialmente à sessão e acompanhou o julgamento de forma virtual. O atleta foi representado pelo advogado do Flamengo, Michel Assef, pelo seu defensor Alexandre Vitorino e por Flávio Willeman, vice-presidente geral e jurídico do clube. O empresário Denis Ricardo também esteve presente.
A votação havia sido interrompida na segunda-feira, quando o auditor Marco Aurélio Choy pediu vista após o relator, Sérgio Furtado Filho, se manifestar pela absolvição no artigo 243-a, que previa pena de até 12 partidas, e pela punição no artigo 191, com multa de 100 mil reais e sem suspensão.
DENÚNCIA NO STJD
A denúncia dizia que o atleta teria provocado um cartão amarelo deliberadamente para favorecer apostadores em uma partida contra o Santos, no Estádio Mané Garrincha, pelo Campeonato Brasileiro de 2023. Em setembro, o STJD determinou a suspensão de 12 jogos, mas o jogador continuou atuando por causa do efeito suspensivo.
O Flamengo recorreu da decisão e, simultaneamente, a Procuradoria do tribunal encaminhou pedido para aumentar a pena. O novo julgamento avaliava quatro possibilidades: absolver o jogador, reduzir a punição anterior, manter a suspensão de 12 partidas ou ampliar o tempo de afastamento. A votação desta quinta-feira definiu a aplicação apenas da multa e concluiu o caso.






































































































































