E que título hein dona Ponte Preta! Nada de definição através de cobranças de pênaltis; nada de um a zero 'chorado', na bacia das almas.
O placar de 2 a 0 sobre o Londrina, neste epílogo da Série C do Brasileiro, é o mais puro retrato de que o título ficou em boas mãos, de quem fez por merecer.
Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 25 (AFI) – E que título hein dona Ponte Preta! Nada de definição através de cobranças de pênaltis; nada de um a zero ‘chorado’, na bacia das almas.
O placar de 2 a 0 sobre o Londrina, neste epílogo da Série C do Brasileiro, é o mais puro retrato de que o título ficou em boas mãos, de quem fez por merecer.
E que festança dos torcedores, com invasão do gramado e gente cortando um pedacinho da rede para guardar de lembrança.
Então, vamos ao jogo.
COBERTURA COMPLETA – PONTE PRETA CAMPEÃ !
Se durante o primeiro tempo prevaleceu o equilíbrio, com duas chances para a Ponte Preta e três ao Londrina, na sequência a mandante se impôs ao chegar ao gol logo aos três minutos e meio.
A vantagem lhe permitiu abaixar as linhas e forçar o Londrina a se soltar ao atacar, para que ela usasse o expediente de contra-atacar em velocidade.

DIOGO SILVA SALVOU NA HORA ‘H’
A rigor, durante o segundo tempo, curiosamente a Ponte só correu risco um minuto antes de chegar ao seu gol.
Em descuido de marcação do zagueiro Saimon, o centroavante Quirino, do Londrina, acertou cabeçada certeira na bola, ocasião que exigiu defesa no puro reflexo do goleiro pontepretano Diogo Silva, no canto direito.

TORÓ FOI DECISIVO
Se na partida em Londrina o atacante Toró, da Ponte Preta, foi totalmente anulado, desta vez ele foi decisivo.
Tá certo que contou com um ‘frangaço’ do goleiro Luiz Daniel, naquele arremate sem a devida força e defensável, com bola entrando mansamente no canto direito da meta do clube paranaense.
Na ocasião, Toró recebeu passe do meia Serginho, que ocupava o corredor do lado esquerdo, justamente ele que vinha de atuação apagada durante o primeiro tempo, quando substituiu o lesionado atacante Bruno Lopes logo aos 13 minutos.
Ao sofrer o gol, a constatação foi de desarrumação tática do Londrina, que adiantou as linhas, mas sem encontrar espaço para penetração na malha de marcação pontepretana, principalmente o hábil atacante Iago Telles.

PÊNALTI CORRETO
Além disso, a equipe visitante passou a deixar espaços no meio de campo, permitindo que a Ponte Preta passasse a articular jogadas.
E, em uma delas, aos 24 minutos, numa investida individual de Toró, ao se infiltrar na área, mesmo marcado por dois contrários, foi calçado pelo zagueiro Wallace.
Como o árbitro mineiro Felipe Fernandes de Lima mandou a jogada prosseguir, foi orientado pelo VAR para revisão do lance e marcou a penalidade, convertida quatro minutos depois pelo meia Élvis, com chute forte no alto, canto direito: Ponte Preta 2 a 0.

BRIGAIADA DESNECESSÁRIA
Após o lance, registro para a ‘brigaiada’ entre reservas de ambos os clubes e participação do treinador Roger Silva na ‘encrenca’, o que resultou na expulsão dele, ocasião que o reserva Wanderlei, do Londrina, também recebeu cartão vermelho.
ATÉ JEH ENTROU…
Depois disso, o treinador Marcelo Fernandes, da Ponte Preta, prudentemente trocou os volantes com cartões amarelos – Luiz Felipe e Rodrigo Souza – para revitalizar o setor com as entradas de Léo Oliveira e Lucas Cândido.
Até o atacante Jeh entrou aos 39 minutos do segundo tempo, no lugar de Diego Tavares, mas totalmente fora de forma.

Foto: Marcos Ribolli
PRIMEIRO TEMPO COM SURPRESA
Quem esperava o Londrina com excesso de cautela defensiva observou que ele também se dispôs a atacar.
E ao sair pro jogo, teve, nos pés de seu meia Cristiano, jogadas que poderiam ter resultado em gols.
Primeiro aos sete minutos, quando finalizou e a bola passou bem perto do poste direito do goleiro pontepretano Diogo Silva.
Depois, aos 31 minutos, ele cruzou a bola na cabeça do volante Lucas Marques que, livre de marcação, não colocou força no cabeceio, facilitando a defesa.
Em outro vacilo do miolo de zaga pontepretana, após cobrança de escanteio, o zagueiro Wallace apareceu livre para testar e a bola passou sobre o travessão.
Na prática, a Ponte Preta teve apenas duas chances naquele período.
Primeiro logo aos cinco minutos, em bate e rebate na área do Londrina, mas a finalização de Bruno Lopes foi fraca, para defesa sem problema do goleiro Luiz Daniel.
Depois, apenas aos 40 minutos, quando, em cobrança de escanteio do meia Élvis, a bola se ofereceu ao volante Luiz Felipe que errou a cabeçada e desperdiçou a chance.







































































































































