Ponte Preta campeã: A 'torcida que tem um time' fez a diferença
É impossível falar de Ponte sem citar o torcedor, que mesmo nos momentos mais difíceis, esteve junto com o clube. Nesta Série C, não foi diferente
Neste sábado (25), a Ponte Preta sagrou-se campeã da Série C de 2025. E se tem alguém que merecia esse título, era a torcida.
Campinas, SP, 25 (AFI) – Neste sábado (25), a Ponte Preta sagrou-se campeã da Série C de 2025. E se tem alguém que merecia esse título, era a torcida. É impossível falar de Ponte sem citar o torcedor, que mesmo nos momentos mais difíceis, esteve junto com o clube. Nesta Série C, não foi diferente.
Aliás, é sempre importante voltar no tempo para lembrar que o próprio estádio Moisés Lucarelli foi construído pelas mãos dos torcedores, em 1948. Neste ano, a Ponte passou por um dos piores momentos de sua história. A Macaca voltou à Série C depois de 35 anos. Mas enganou-se quem pensou que o pontepretano largaria o osso.
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Com a força da torcida, a Ponte Preta se reergueu e voltou à Série B, e agora, comemora o seu primeiro título nacional em seus 125 anos de história. A nação alvinegra finalmente pôde soltar um grito entalado na garganta há décadas.
A média de público de mais de 8 mil pessoas em uma terceira divisão nacional, impressiona. Nem em anos de Série B (2018-2024), e até nas últimas temporadas de Série A (2015-2017), a Ponte colocou tanta gente no Moisés Lucarelli. A frase “Nas boas te quero, nas ruins te amo”, nunca fez tanto sentido. São nos momentos mais complicados, que a “macacada” ressurge.
CAMINHO DA PONTE PRETA
A Macaca foi bem no campeonato desde o começo, e a torcida acompanhou a onda. Porém, no final da primeira fase, o elenco passou por um momento conturbado.
Com atrasos no pagamento de salários aos jogadores, o pontepretano perdeu o técnico Alberto Valentim para o América-MG, além de titulares da equipe como Emerson, Maguinho e Jean Dias.
MACACA RESISTIU

Com isso, o torcedor entrou em ação. As torcidas organizadas da Ponte Preta se uniram e organizaram uma vaquinha de premiação para todo o elenco em caso de acesso à Série B. E deu certo.
Com a saída da Valentim, a Ponte Preta contratou o técnico Marcelo Fernandes para a reta final da Sére C. Antes de sua estreia contra o Itabaiana, as torcidas organizadas decidiram novamente se unir em prol da instituição, criando a Torcida Ponte Forte.
APOIO INCONDICIONAL
A ideia foi juntar todas as organizadas para os jogos no Majestoso, cantando todos em uma só voz. Depois disso, a Macaca não perdeu mais nenhum jogo em seus domínios, com cinco vitórias e um empate até a decisão. Coincidência? Parece que não.
No quadrangular decisivo da Série C, não foi diferente. Logo no primeiro jogo, em um dérbi contra o maior rival Guarani, mesmo sem poder estar presente no estádio, o torcedor deu seu jeito de apoiar a equipe.
RUAS DE FOGO

A torcida marcou presença no hotel antes da saída dos jogadores ao estádio Brinco de Ouro, e empurrou o time a um importantíssimo triunfo.
Depois da vitória no clássico, o torcedor teve mais uma ótima iniciativa. Como de praxe em jogos decisivos, os pontepretanos organizaram “Ruas de Fogo”, para recepcionar o ônibus na chegada dos atletas ao estádio. Foi assim contra Brusque, Náutico e em mais um dérbi contra o maior rival, em que a Ponte venceu e garantiu vaga na grande final da Série C.
MACACA CAMPEÃ
Na decisão, a torcida esgotou os ingressos destinados à ela no jogo de ida em Londrina, empurrando o time rumo a um empate importantíssimo.
Na volta, não foi diferente. A “macacada” ocupou todo o seu espaço destinado, e pôde finalmente fazer a festa em sua casa, no Majestoso. A Ponte Preta foi campeã nacional nos braços do povo, como teria que ser.







































































































































