São Paulo, SP, 22 (AFI) – A crise que se instalou no São Paulo não será solucionada enquanto o presidente Julio Casares não pagar o que deve aos jogadores do clube. Desde o início do ano, ele tem como norma, só pagar um salário quando existem dois em atraso.

Isso, fora aquelas quantias extras que todo jogador recebe por fora (elas também estão atrasadas). Esse problema, que é sério, já provocou várias reuniões entre diretoria e elenco, mas quando dependeu de Casares, ele não cumpriu suas promessas.

Essa postura, destruiu sua imagem perante os jogadores e talvez até junto a comissão técnica dirigida pelo argentino Hernán Crespo. Essa semana, no entanto, ele resolveu tomar uma última atitude radical. Passou a comparecer todos os dias no CT da Barra Funda, onde , além de acompanhar os treinos,  cuida da administração e das finanças do clube.

PROMESSA VIRA PIADA

E mais. Ao “mudar-se” para a Barra Funda, ele prometeu pagar uma alta quantia a cada jogador caso eles ainda consigam classificar o São Paulo para a fase preliminar da Copa Libertadores de 2026. Uma promessa que certamente levou o elenco a ironizá-lo e a perguntar: 

“Se Casares não paga salários em dia, não paga os extras e outras coisas que o São Paulo deve, como é que ele vai cumprir mais essa promessa de pagar bicho extra e polpudo aos jogadores, caso o clube consiga uma vaga na pré Libertadores?” 

Eu não acreditaria nisso, e vocês???  Na verdade, a presença de Casares no CT da Barra Funda incomoda e não resolve absolutamente nada. Ele, como eu disse acima, está totalmente desmoralizado perante os jogadores.

CASARES DEVERIA RENUNCIAR

A única solução seria ele renunciar e entregar o comando do clube à outro personagem que nem seja de seu grupo. Mas, como Casares não tem autocrítica, e até se julga um grande presidente, certamente não vai fazer isso.

Como consequência, a atual crise vai continuar e pode até aumentar. Torço para que isso não leve o time a perder ainda mais jogos (dos últimos oito jogos perdeu 7) e, em razão disso, ser alcançado pelos clubes ameaçados pelo rebaixamento.

Aí sim, o caldo vai entornar. Nesse caso, aconselharia Casares a desaparecer. Não haverá outra solução…