Buenos Aires, AR, 16 (AFI) – O Boca Juniors enfrenta uma temporada para esquecer em 2025. Após seguidas eliminações em torneios importantes, o clube argentino viveu um baque com a morte do técnico Miguel Ángel Russo, aos 69 anos, vítima de câncer de próstata. O clima segue pesado na Bombonera, e a diretoria já traça mudanças drásticas para o futuro do elenco.

A equipe é apenas a quarta colocada do Grupo A do Clausura e garante, por ora, vaga no mata-mata. Mas a torcida está insatisfeita após quedas na pré-Libertadores diante do Alianza Lima, nas quartas do Torneio Apertura e derrota na Copa Argentina para o Atlético Tucumán.

Na Copa de Clubes, o empate por 1 a 1 com o Auckland City, ainda na fase de grupos, aumentou a pressão.

BOCA JUNIORS PLANEJA REFORMA

De olho em 2026, a diretoria liderada por Riquelme já prepara uma barca de pelo menos sete nomes. Entre as saídas já confirmadas, o zagueiro Marco Rojo, de 35 anos, acertou com o Racing, e o goleiro Sergio Romero, 38, encaminhou transferência para o Argentinos Jrs.

O destaque entre os que deixam o clube é o lateral colombiano Frank Fabra, de 34 anos. Com nove temporadas e nove títulos pelo Boca, ele não terá o contrato renovado em dezembro. Situação parecida vivem Cristian Lema, 35, Ignacio Miramón, 22, e Javier García, 38, todos com vínculo até o fim do ano e sem renovação à vista.

SAÍDAS E MAIS ELIMINAÇÕES

Lucas Janson, ponta de 22 anos, com apenas seis jogos em 2025, Agustín Martegani, meia de 25 anos, e Kevin Zenón, meia de 24 que disputou a Olimpíada de 2024, também devem engrossar a lista de baixas. Miramón, emprestado pelo Lille, pouco atuou e não será comprado.

O elenco passa por forte renovação após resultados negativos e a perda do comandante Russo. Restou ao Boca Juniors tentar salvar o ano na reta final do Clausura, enquanto os bastidores fervem com a expectativa de mudanças profundas para a próxima temporada.