Série B: Marcos Braz detalha troca de técnico no Remo e projeta futuro
Atualmente, o Remo ocupa a 8ª posição da Série B com 42 pontos, seis atrás do Athletico-PR, que fecha o G-4
Braz também destacou a importância das categorias de base como ferramenta de crescimento e sustentabilidade financeira
Belém, PA, 02 (AFI) – O executivo de futebol do Remo, Marcos Braz, abriu o jogo em entrevista exclusiva ao ge sobre os bastidores do clube e os próximos passos da temporada na Série B. O dirigente comentou a saída de António Oliveira, a chegada de Guto Ferreira, a luta pelo acesso, a valorização das categorias de base e os planos para modernizar a estrutura azulina.
Atualmente, o Remo ocupa a 8ª posição da Série B com 42 pontos, seis atrás do Athletico-PR, que fecha o G-4. Apesar da distância, Braz garante que o elenco segue mobilizado.
“Ninguém jogou a toalha em relação a conquistar os objetivos do ano. A cobrança aqui é diária, de time grande, de uma torcida apaixonada, que sempre quer respostas rápidas”, afirmou.
TROCA DE COMANDO
António Oliveira ficou três meses no comando, somando 15 jogos e 40% de aproveitamento. A pressão da torcida foi determinante para a mudança, e o dirigente explicou a decisão.
“Não é o ideal, o ideal é sempre ter um trabalho até o final para depois avaliar. Mas entendemos que precisávamos fazer a troca”, disse Braz.
Agora, o desafio está nas mãos de Guto Ferreira, que busca dar novo ritmo à equipe na reta final da competição.
FOCO NA BASE
Braz também destacou a importância das categorias de base como ferramenta de crescimento e sustentabilidade financeira. O lateral-direito Kadu, de 20 anos, emprestado ao Botafogo, foi citado como exemplo.
“O ideal é que o jogador cumpra todo o processo aqui, mas, às vezes, não é possível. O clube precisa estar resguardado. Essas transferências ajudam a trazer dinheiro novo para que possamos estruturar ainda mais o Remo”, explicou.
PLANOS FUTUROS
Além da parte esportiva, Braz revelou que o planejamento do Remo passa pela modernização do centro de treinamento, considerado estratégico para o futuro.
“Não vou falar em prazos para não ficar refém, mas em breve vamos começar a tocar o CT. O Remo é centenário e precisa se estruturar pensando nos próximos 100 anos. Já deveríamos ter algumas coisas que ainda não temos”, reforçou.






































































































































