Corinthians avalia renegociação de dívida da Arena com a Caixa
Clube descarta calote e avalia alternativas para quitar dívida bilionária da Arena.
Corinthians avalia renegociação de dívida da Arena com a Caixa
São Paulo, SP, 11 (AFI) – O Corinthians voltou a esquentar o debate sobre a dívida da Neo Química Arena, que hoje soma cerca de R$ 645 milhões junto à Caixa Econômica. A diretoria admite que pode buscar um novo acordo para facilitar o pagamento, mas até o momento não há negociação em andamento.
A discussão veio à tona após o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, afirmar em coletiva que o clube precisa resolver o “problema na Caixa” ou até mesmo deixar de pagar para priorizar outras pendências, consideradas mais urgentes. Internamente, a diretoria entende que buscar uma renegociação pode ser uma saída, mas descarta parar os pagamentos, contrariando a sugestão de Tuma.
DÍVIDA COM A CAIXA
No primeiro semestre deste ano, o balanço financeiro do Corinthians apontava a dívida com a Caixa Econômica em R$ 675 milhões. Com pagamentos realizados e a vaquinha feita pela torcida Gaviões da Fiel, o valor caiu para cerca de R$ 645 milhões em agosto. A campanha dos torcedores já arrecadou R$ 40,8 milhões, repassados à Caixa para abater o débito.
O presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes, afirmou que está aberto a negociar e até propôs a criação de um fundo de investimento para que o clube possa quitar a dívida e ainda obter rendimentos. O último acordo entre as partes foi fechado em 2022, com prazo de quitação até 2041.
CRISE FINANCEIRA NO CORINTHIANS
Mesmo com a crise financeira e o total de débitos chegando a R$ 2,6 bilhões, o Timão garante que vai honrar o compromisso firmado e não cogita calote. A diretoria segue estudando opções para apresentar à Caixa em um possível novo acordo, mas reforça que segue pagando as parcelas normalmente.
Além dos pagamentos previstos para este ano, o clube conta com o apoio da torcida organizada para seguir reduzindo o valor devido. Por enquanto, a renegociação segue apenas como possibilidade, sem tratativas oficiais em andamento.






































































































































