Amigo de homem ferido no dérbi diz não voltar cedo a jogos
O nome dele é Luan Cerqueira, tem 29 anos e seria formado em educação física
O torcedor que sofreu lesões graves, na cabeça e num dos braços, segue internado no hospital Mário Gatti, em Campinas, após ser vítima de briga no Dérbi 211.
Campinas, SP, 09 (AFI) – O torcedor que sofreu lesões graves, na cabeça e num dos braços, segue internado no hospital Mário Gatti, em Campinas, após ser vítima de briga no Dérbi 211. O nome dele é Luan Cerqueira, tem 29 anos e seria formado em educação física.
O torcedor que sofreu lesões graves, na cabeça e num dos braços, segue internado no hospital Mário Gatti, em Campinas, após ser vítima de briga no Dérbi 211.
Ao contrário do que se pensava, inicialmente, ele seria torcedor do Guarani, veio da cidade de Santa Bárbara d’Oeste e acabou confundido como um torcedor da rival Ponte Preta.
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FERIDO DÉRBI 211

O torcedor na verdade, ‘é bugrino’, segundo sua família, como ficou esclarecido um dia após o Dérbi 211.
O torcedor ferido apareceu, na noite de domingo, nas redes sociais ao lado da mãe. Luan Cerqueira não apresenta ferimento na cabeça, apenas no braço esquerdo, que está imobilizado. Ele passará por uma cirurgia para restabelecer a sua parte óssea, provavelmente na segunda-feira (8).
ENTREVISTA

Em entrevista à EPTV, os amigos de Luan relataram os momentos de tensão na cabeceira sul, que resultaram na queda dele em um fosso na divisão dos setores do estádio.
O torcedor segue internado no Hospital Municipal Mário Gatti, em Campinas, em estado considerado “estável e consciente”. Ele passará por cirurgia devido a uma fratura no punho e apresenta um edema na cabeça, aguardando avaliação do neurologista para definição do procedimento.

Nós convidamos o Luan para estar com a gente no Brinco e ele estava muito empolgado. Ficamos no lado da torcida Fúria Independente durante o primeiro tempo, quando ele disse que precisava ir para o banheiro e ficamos esperando. Eu percebi que ele demorou para voltar, fiquei preocupado e quando olhei para o lado vi que ele já estava correndo — contou um dos amigos.
— Quando eu olhei, vi que ele tentou pular para o outro setor e caiu. Eu já desci a escada correndo e quando cheguei ele já estava caído. E, mesmo assim, estavam tentando agredir ele. Eu tenho 40 anos, torço para o Guarani desde os meus 10 e nunca vi tanta covardia quanto fizeram com meu amigo — completou, emocionado.
TRAUMÁTICO

Ainda abalado, o torcedor disse que a experiência foi tão traumática que o afastará do estádio por tempo indeterminado.
— Mesmo bugrino, eu não volto tão cedo para o estádio do meu clube. Estou muito triste — afirmou.
A mãe de Luan, Ângela Silva, também conversou com a repórter Junia Vasconcellos, da EPTV, e disse que havia pedido para que o filho não fosse ao jogo por considerar arriscado.
— Meu filho saiu de casa para assistir o jogo. Eu disse que era perigoso, mas ele explicou que só tinha uma torcida e não teria problema. Ele comprou a camisa do Guarani e aconteceu esse fato lamentável. Ele saiu de casa para torcer pelo Guarani, ele não torce para outro time. É lamentável ver o estado do meu filho. Eu agradeço que a mão de Deus amorteceu a queda dele, se não eu não estaria aqui para contar que meu filho está se recuperando e é um milagre — disse.






































































































































