Brasileiros brilham no Shakhtar mesmo com guerra na Ucrânia
Elenco canarinho se destaca no Shakhtar Donetsk em meio à tensão e logística da guerra.
Shakhtar Donetsk mantém 12 brasileiros no elenco e supera desafios da guerra na Ucrânia.
Donetsk, UA, 8 (AFI) – O Shakhtar Donetsk segue sendo um verdadeiro reduto brasileiro no futebol europeu, mesmo enfrentando os perrengues da guerra na Ucrânia. Com a invasão russa ainda impactando o país, o clube mantém 12 atletas do Brasil no elenco e mostra força dentro de campo e fora dele. Só nesta temporada, os jogadores brasileiros balançaram as redes 19 vezes em 11 partidas, número que reforça a importância dos gringos na campanha do time.
Entre os destaques está o zagueiro Marlon, ex-campeão da Libertadores pelo Fluminense, que retornou ao Shakhtar em julho após passagem pelos Estados Unidos. Aos 29 anos, ele reencontra o clube ucraniano e encara uma rotina desafiadora. A equipe precisou deixar Donetsk e migrar para Lviv, cidade próxima à fronteira com a Polônia, por conta dos bombardeios e da instabilidade no leste do país.
SHAKHTAR DONETSK SUPERA GUERRA
Mesmo com o clima de tensão, o clube oferece suporte aos jogadores e familiares. Marlon relatou: “Nós estamos bem e conseguimos manter essa rotina desafiadora e intensa devido a esse desconforto da guerra”. Lviv já foi alvo de ataques, mas, segundo o atleta, a região é menos afetada pelas ações militares, o que garante maior tranquilidade para o dia a dia do elenco.
Os compromissos do Campeonato Ucraniano seguem normalmente em solo nacional, enquanto a Conference League exige deslocamento até Cracóvia, na Polônia, para assegurar a segurança dos jogos. Essa logística representa viagens de até quatro horas, mas não diminui o ânimo da equipe, que se mantém competitiva mesmo longe da antiga casa.
BRASILEIROS DECIDEM NO ELENCO
O plantel tem nomes conhecidos da torcida brasileira, como Kauã Elias, Isaque, Marlon Gomes, Eguinaldo, Alisson Santana, Pedrinho, Vinícius Tobias, Lucas Ferreira, Pedro Henrique, Newerton e Luca Meirelles. O bom momento dos canarinhos ficou ainda mais evidente com a saída de Kevin, ex-Palmeiras, que marcou cinco gols antes de ser negociado com o Fulham, da Inglaterra, por 40 milhões de euros.
Com o lar improvisado em Lviv, o Shakhtar Donetsk resiste e mantém o DNA ofensivo, mesmo diante dos desafios impostos pela guerra. O clube segue como vitrine para talentos brasileiros, que seguem brilhando no futebol do leste europeu.






































































































































