São Paulo, SP , 05 (AFI) – O futebol é o esporte favorito dos brasileiros e segue cada vez mais forte com o passar do tempo. Em cada região, esse esporte atrai legiões de torcedores, que passam essa paixão de geração pra geração dentro das famílias.

Se formos pensar em números, no Brasil os maiores times são: Flamengo (cerca de 43 milhões de torcedores), Corinthians (31 milhões), Palmeiras (16 milhões), entre outros gigantes regionais. A quantidade de torcedores pelo país é tão grande, e a força emocional que o esporte desperta é tanta, que a própria economia do país é afetada por isso.

Como o futebol movimenta a economia

A partir da década de 40, com maior força em 1970 com o surgimento da TV, o futebol se consolidou como espetáculo nacional, atraindo publicidade, patrocínios e fortalecendo a indústria do consumo esportivo. Cada Copa do Mundo conquistada também reforçou o valor simbólico e econômico do país, projetando craques brasileiros como verdadeiros ativos internacionais.

A negociação de jogadores para o exterior virou uma das principais fontes de receita dos clubes depois disso. Mais recentemente, o modelo de SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol), aliado à entrada de fundos de investimento, reposicionou o futebol como setor estratégico dentro do mercado financeiro brasileiro.

E uma movimentação ainda mais atual é o investimento de fãs e jogadores no mercado de ativos digitais: entre os 20 clubes da Série A, 14 já adotaram NFTs, fan tokens ou fantasy games.

Times como Flamengo, Palmeiras, Fluminense, Vasco, São Paulo e Internacional lançaram NFTs com tecnologia de IA e funcionalidades de staking, oferecendo cards únicos e recompensas aos fãs. No Brasil, clubes já acumularam R$ 2,2 bilhões com os fan tokens, modalidade financeira que surgiu graças à rede Ethereum e outros blockchains que sustentam esse ecossistema.

Novas economias esportivas: NFTs e Fan Tokens

Os ativos digitais de blockchain criaram um espaço no qual torcedores de diversas regiões do país podem atuar como colecionadores, investidores e participantes ativos, em vez de meros espectadores.

O que é a rede Ethereum?

A Ethereum hoje é uma das principais redes blockchain do mundo, criada em 2015 com a proposta de ir além das transações financeiras do Bitcoin. Enquanto o Bitcoin funciona como uma moeda digital descentralizada, a Ethereum permite contratos inteligentes (smart contracts), ou seja, programas que executam automaticamente regras pré-estabelecidas dentro da blockchain.

Essa flexibilidade fez da Ethereum a base para a criação de NFTs de jogadores e fan tokens de clubes, que dependem dessa tecnologia para garantir autenticidade, transparência e segurança.

NFTs

Os NFTs (Non-Fungible Tokens) são certificados digitais de propriedade registrados em blockchain. Cada NFT é único e insubstituível e, no futebol, eles se transformaram em figurinhas digitais, vídeos de momentos históricos ou até camisas virtuais de jogadores.

• Onde conseguir: NFTs de futebol podem ser adquiridos em plataformas como a Binance NFT Marketplace ou em coleções lançadas diretamente por clubes brasileiros.

Fan tokens

Os fan tokens não são colecionáveis raros, mas tokens de utilidade criados por clubes para aproximar a torcida.
Quem tem fan tokens pode participar de enquetes oficiais, concorrer a experiências exclusivas e ainda especular com a valorização do ativo no mercado.

• Onde conseguir: Fan tokens estão disponíveis em corretoras de criptomoedas como Binance e também na plataforma Socios.com, que já oferece tokens de clubes brasileiros como Corinthians ($SCCP), Flamengo ($MENGO) e Santos ($SANTOS).

O futebol sempre movimentou a economia. Hoje, com a modernização digital, ficou mais fácil participar das novidades e investir no clube que você mais gosta.