Ex-Vasco Yago relata prisão e busca recomeço no futebol capixaba
Meia campeão carioca em 2015 revela bastidores da prisão e sonha com retorno aos gramados.
Ex-campeão pelo Vasco, Yago lembra prisão e revela esperança de voltar a jogar em 2025.
Cachoeiro de Itapemirim, ES, 6 (AFI) – O ex-Vasco Yago Moreira, de 31 anos, abriu o jogo sobre os dias difíceis que passou após ser preso por tráfico de drogas em sua cidade natal, no Espírito Santo. O meia, campeão carioca em 2015, ficou pouco mais de seis meses detido no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim, após ser flagrado com entorpecentes e uma arma em casa durante uma operação policial no bairro Zumbi.
Desde junho, Yago está em liberdade, mas segue cumprindo pena em regime aberto, com apresentação mensal à Justiça. Arrependido, ele revelou: “Eu dividia a cela com mais 23 pessoas. Num lugar para 10, 11 pessoas, ficavam 22, 23”. O jogador reforça o desejo de não repetir os erros do passado e mira um novo começo nos campos.
CAMPEÃO PELO VASCO E PASSAGEM PELO BRASILEIRÃO
Cria da base vascaína, Yago despontou para o futebol desde cedo nas quadras de Cachoeiro, chegando ao Vasco em 2006, onde foi colega de nomes como Luan Garcia, Alan Kardec e Philippe Coutinho. Em 2015, foi campeão estadual e disputou partidas pelo Brasileirão. Após a conquista, passou por Minnesota (EUA), Macaé e teve rápida passagem pelo CSA, onde foi campeão alagoano.
O meia relembra dificuldades dentro e fora de campo, incluindo lesão séria na tíbia e problemas pessoais que afetaram sua trajetória. Com passagens também por clubes da Coreia e Kuwait, Yago admite que o extracampo pesou em sua carreira, mas reforça que o sonho de jogar futebol permanece vivo.
RECOMEÇO NO FUTEBOL CAPIXABA E NOVOS DESAFIOS
Durante o período de reclusão, Yago se agarrou à fé e ao apoio familiar. Agora, busca retomar a forma física e já participa de peladas e campeonatos amadores na região. “Foi um ato de desespero. Como estava um tempo parado, sem clube, foi uma escolha errada, totalmente errada”, conta Yago sobre o episódio que o levou à prisão.
Com o processo ainda em andamento, o ex-Vasco sonha em defender um clube no futebol capixaba assim que resolver sua situação na Justiça. Enquanto isso, segue jogando na várzea, sendo sondado por equipes que pagam até R$ 2.000 por jogo. “Agora é bola para frente”, resume o jogador, mostrando vontade de dar a volta por cima e voltar aos holofotes dos gramados.






































































































































