Vasco pede antecipação de R$21 milhões por vendas de Clayton e Orellano
Clube carioca busca liberar valores de vendas internacionais para reforçar o caixa.
Vasco solicita à Justiça a antecipação de parcelas por Clayton e Orellano para projetos urgentes.
Rio de Janeiro, RJ, 18 (AFI) – O Vasco entrou na Justiça com pedido para antecipar cerca de R$ 21 milhões referentes às vendas de Clayton, ao Rio Ave-Portugal, e Orellano, para o Cincinnati, dos Estados Unidos. O objetivo é usar os valores para cobrir despesas e realizar projetos considerados urgentes pelo clube.
Como está em regime de recuperação judicial, o Vasco depende da autorização da juíza responsável pelo processo para avançar com a operação. A solicitação foi feita nesta quinta-feira na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
PARCELAS DE CLAYTON E ORELLANO
Pela transferência de Clayton, o Vasco tem a receber duas parcelas de 1 milhão de euros, totalizando R$ 12,9 milhões, com vencimentos em setembro de 2026 e setembro de 2027. Já pela venda de Orellano ao Cincinnati, o valor devido é de US$ 1,5 milhão, cerca de R$ 8,3 milhões, a ser pago até janeiro de 2026.
O clube pretende antecipar esses recebíveis para garantir liquidez imediata e evitar riscos de inadimplência ou perda de oportunidades, segundo documento oficial anexado ao processo.
VASCO E O REGIME JUDICIAL
O custo da operação para o Vasco pode variar de 9% a 15,3% ao ano em euros para o caso de Clayton, e de 11,6% a 15% ao ano em dólares no acordo com o Cincinnati por Orellano.
No pedido, o clube argumentou: “Essa opção mostra-se especialmente relevante em situações nas quais a Recuperanda enfrenta dívidas acumuladas ou necessita realizar projetos urgentes, como o pagamento de despesas correntes e manutenção da operação. Nessas circunstâncias, o valor antecipado é consideravelmente mais útil e estratégico do que o valor integral que seria recebido apenas ao longo dos próximos semestres ou anos. O tempo é dinheiro, pois a liquidez imediata dos recursos permite à empresa responder rapidamente a suas necessidades financeiras, evitar custos adicionais e aproveitar oportunidades que podem se perder com a demora. Adiar o recebimento implica risco e perda de valor, especialmente em contextos de instabilidade econômica e urgência operacional”.






































































































































