Rio de Janeiro, RJ , 03 (AFI) – O Botafogo vive um momento de pressão nos bastidores após a demissão do técnico Renato Paiva. Entre os fatores que pesaram para sua saída está o baixo aproveitamento dos reforços, especialmente do meia Santi Rodríguez, que custou cerca de R$ 85 milhões aos cofres do clube. Contratado em fevereiro, o uruguaio ainda não conseguiu o espaço esperado na equipe.

O dono do clube, John Textor, demonstrou insatisfação com a pouca utilização de Santi, que veio do New York City. O jogador passou por um período de recondicionamento físico e, em seguida, sofreu uma lesão na perna esquerda. Mesmo recuperado, teve poucas oportunidades sob o comando de Paiva. O treinador chegou a afirmar que não tomava decisões com base no valor investido em cada atleta.

Reforços e oportunidades no Botafogo

Desde que chegou ao Glorioso, Santi Rodríguez entrou em campo 12 vezes, mas foi titular em apenas quatro partidas: contra Universidad de Chile e Carabobo, pela Libertadores; Capital, pela Copa do Brasil; e Ceará, pelo Brasileirão. Ao todo, disputou 430 minutos, com média de 35 por jogo.

Santi foi contratado para atuar como meia com mobilidade, função semelhante à de Thiago Almada em 2024. No entanto, viu o lateral-esquerdo Cuiabano ser improvisado como atacante e ganhar espaço na mesma faixa do campo.

Botafogo busca mais espaço para reforços no Brasileirão

A expectativa interna é que o novo treinador dê mais oportunidades a Santi Rodríguez. A diretoria acredita que, com ritmo de jogo e sequência, o uruguaio pode se entrosar melhor e justificar o alto investimento. O mesmo vale para outros reforços que chegaram na janela especial, como Arthur Cabral — cotado para ser titular após a saída de Igor Jesus —, além de Joaquín Correa, Kaio Pantaleão e Álvaro Montoro, jovem de 18 anos visto como aposta para o futuro.

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