Empate com sabor amargo faz Louzer cobrar mais lucidez do Novorizontino
Aurinegro buscou empate após sair atrás, mas amarga dois jogos sem vitória na Série B.
Novorizontino fica no 1 a 1 com o Amazonas, perde chance de liderar e cai para a terceira posição da Série B.
Novo Horizonte, SP, 30 (AFI) – Depois de embalar cinco vitórias consecutivas na Série B, o Novorizontino entrou em nova fase: agora são dois jogos sem vencer. Neste domingo, o empate em 1 a 1 com o Amazonas, no Estádio Jorge Ismael de Biasi, expôs as dificuldades recentes do time, especialmente no setor defensivo e na construção ofensiva. Para o técnico Umberto Louzer, a atuação ficou abaixo do que o time pode apresentar — e o resultado teve, segundo ele, um “sabor amargo”.
O Tigre do Vale saiu atrás logo aos cinco minutos e precisou buscar a igualdade com Matheus Frizzo, que marcou ainda na primeira etapa. Apesar da reação, Louzer reconheceu que a equipe não conseguiu explorar os espaços dados pelo adversário e destacou que a ansiedade atrapalhou as conexões ofensivas.
“No primeiro tempo, até conseguimos manter alguma lucidez, mas pecamos em passes decisivos que poderiam nos colocar em condição melhor. A ansiedade atrapalhou bastante. No segundo tempo, o jogo ficou travado, e fomos perdendo clareza nas jogadas. Faltou explorar melhor aquilo que havíamos planejado”, analisou o treinador.
Com o empate, o Novorizontino caiu para a terceira colocação, com 26 pontos, sendo ultrapassado pelo Coritiba, que venceu na rodada e assumiu a vice-liderança com um ponto a mais. Para Louzer, o placar em Novo Horizonte não apenas decepcionou como também representou um prejuízo direto na luta pelo acesso.
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“O jogo aconteceu exatamente como prevíamos, com base nos estudos que fizemos. Mas não conseguimos executar o que sabíamos que enfrentaríamos. O resultado é péssimo dentro das nossas ambições. Vamos corrigir internamente e buscar uma resposta já na próxima rodada”, disse o treinador, projetando o duelo contra o Botafogo-SP, domingo, fora de casa.
Outro ponto de atenção foi a defesa. Após se mostrar sólida em boa parte da competição, o setor tem falhado nas últimas partidas. Louzer não apontou culpados individuais, preferindo reforçar a necessidade de ajustes coletivos.
“Temos que resolver essas questões dentro do grupo. Nossa defesa vinha sendo um ponto forte, mas agora estamos sofrendo com falhas previsíveis. Sabíamos que o Amazonas apostaria na bola longa, e mesmo assim falhamos no combate à primeira e à segunda bolas. Pecamos onde já tínhamos identificado risco, e isso é o que mais machuca”, completou.
Apesar do tropeço, o discurso do técnico segue pautado pela confiança na capacidade de reação do grupo. Louzer voltou a valorizar o trabalho diário e prometeu dedicação para que o time “volte a sorrir” na sequência da Série B.






































































































































